Garota do Momento: Cena impactante faz referência à Gloria Maria e a Lei antirracista

A novela “Garota do Momento” abordou o racismo em cenas exibidas nesta semana, em referência indireta à experiência real da falecida jornalista Gloria Maria.

Veja os próximos acontecimentos de ‘Garota do Momento’

Na trama, Beatriz (Duda Santos) enfrentou uma acusação injusta de furto durante o lançamento de um sabonete de uma perfumaria, evento onde ela buscava informações sobre sua mãe biológica, Clarice (Carol Castro).

A situação fez alusão a momentos de discriminação racial e remeteu à Lei Afonso Arinos, de 1951, que tentou combater o preconceito racial no Brasil.

Cena impactante de ‘Garota do Momento’ denuncia racismo

Nos capítulos exibidos na segunda-feira, dia 11, e terça-feira, dia 12 de novembro, Beatriz se revoltou após ser vítima de uma armação de Zélia (Leticia Colin), que a colocou sob suspeita de roubo. A jovem, alvo de discriminação, criticou duramente a Lei Afonso Arinos, promulgada em 1951. Em um momento marcante, Beatriz desabafou na frente de todos:

“Podem fotografar, podem publicar, porque o que aconteceu aqui hoje é mais um exemplo de como nós, negros, somos tratados por essa sociedade preconceituosa. E é vergonha que a Justiça não faça valer a Lei Afonso Arinos, porque se fizesse esse homem estaria preso, está na lei. Racista. Eu tenho ódio de gente feito você”.

Gloria Maria e o uso da Lei Afonso Arinos

Longe da ficção, Gloria Maria “estreou” o uso da Lei Afonso Arinos para denunciar racismo, após ser barrada em um hotel por ser negra. Na época, racismo era considerado uma contravenção penal, não crime. Em 2019, a jornalista relembrou o episódio nas redes sociais:

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“Racismo é uma coisa que eu conheço, que eu vivi, desde sempre. E a gente vai aprendendo a se defender da maneira que pode”, escreveu Gloria Maria.

Ela prosseguiu: “Eu tenho orgulho de ter sido a primeira pessoa no Brasil a usar a Lei Afonso Arinos, que punia o racismo, não como crime, mas como contravenção. Eu fui barrada em um hotel por um gerente que disse que negro não podia entrar, chamei a polícia, e levei esse gerente do hotel aos tribunais. Ele foi expulso do Brasil, mas ele se livrou da acusação pagando uma multa ridícula. Porque o racismo, para muita gente, não vale nada, né? Só para quem sofre”.

Entenda a Lei Afonso Arinos

A Lei Afonso Arinos, sancionada em 1951 durante o governo de Getúlio Vargas, foi o primeiro instrumento legal brasileiro que classificou o preconceito racial como contravenção penal. A criação da lei ocorreu após Afonso Arinos, então deputado, se sensibilizar com o racismo sofrido por seu motorista, José Augusto.

Na época, o presidente hesitou em sancionar a lei, mas a aprovou após recomendação de Negrão de Lima, ministro da Justiça.

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Fonte: OFuxico

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