Maníaco da Parque é tratado como preso comum apesar do diagnóstico de psicopatia

Maníaco da Parque é tratado como preso comum apesar do diagnóstico de psicopatia

Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, cometeu 7 assassinatos e estuprou outras 9 mulheres durante a década de 1990 e foi condenado a 268 anos de prisão. O assassino psicopata cumpre pena em penitenciária no interior de São Paulo junto com outros presos comuns e não recebe tratamento especial.

 

Maníaco está preso há 26 anos em regime fechado na Penitenciária Orlando Brando Filinto, em Iaras, no interior de São Paulo, e é tratado como preso comum mesmo após avaliação de especialistas que apontaram alterações que caracterizam psicopatia. O fato não foi levado em conta pela justiça na época do julgamento.

Veja as fotos

Maníaco do ParqueReprodução / Internet
Capa do livro Francisco de Assis – o Maníaco do ParqueDivulgação
Maníaco do Parque / Simone Lopes BravoReprodução/Montagem
Maria Helena e Francisco de Assis (Foto: Reprodução/SBT)

A justiça brasileira não permite prisões em regime fechado que ultrapassem 30 anos, por esse motivo, Francisco Pereira pode ser solto em 2028. O promotor do caso acredita que se solto, o criminoso voltará a matar.

 

“Não existe remédio ou terapia eficaz para casos como o de Francisco. Ele continuará sendo uma ameaça enquanto estiver vivo. É por isso que defendo que ele permaneça preso para sempre, tanto para proteger a sociedade quanto a ele mesmo”, explicou Edilson Mougenot Bonfim, promotor que o acusou no Tribunal do Júri.

 

Especialista afirma que o tratamento da doença pode amenizar os sintomas, mas não cura. “A ausência de tratamento pode contribuir para agravar sintomas da doença, que não tem cura, mas pode diminuir os sintomas de impulsividade”, diz Thiago Fernando da Silva, médico psiquiatra. 


Fonte: Portal LEODIAS