Camisa 10 do Vasco, Dimitri Payet revelou que tem um acordo com o Olympique de Marselha para voltar ao clube no futuro.
Sem dar mais detalhes sobre quando acontecerá, ou até mesmo a função que exercerá na equipe, o meia, em entrevista a imprensa francesa, falou sobre o desejo de voltar ao clube, que defendeu em duas passagens.
“É um negócio fechado. Portanto, haverá um retorno ao clube depois, e discutiremos mais tarde os detalhes do por quê ou como. Obviamente eu quero ajudar, quero ser útil para continuar ajudando o Marselha a crescer, mas sim, está assinado, então haverá um retorno”, disse Payet.
Quando perguntado sobre aposentadoria, Payet revelou que não pensa em parar, mas sabe que o fim da carreira está próximo.
“O que eu mais temo é ver isso acontecer. Sinceramente, quando me levanto todas as manhãs, gosto muito de treinar e gosto muito de jogar novamente. Portanto, não estou dizendo a mim mesmo hoje que o fim está próximo, mas, infelizmente, sei que em algum momento meu corpo vai me dizer que é isso, que basta. Mas, sinceramente, eu amo tanto jogar bola, amo tanto o futebol que acho que o fim vai ser difícil para mim”, afirmou.
Dificuldades no Brasil e relação com a torcida
Contratado em agosto de 2023 pelo Vasco, Payet revelou que o clima em solo brasileiro tem sido um fator complicado para ele. Além disso, ele aproveitou para criticar o calendário no Brasil.
“O mais difícil para mim, para ser sincero, foi o clima. Porque, em termos de umidade, em termos de calor, em um domingo às 16 horas, quando está 38 graus e o tempo está pesado, é muito, muito, muito difícil jogar. Além disso, há o calendário, que é muito cheio no Brasil”, criticou.
“Não jogamos nem na Sul-Americana nem na Copa Libertadores, mas conseguimos ter uma agenda cheia. Não sei como os jogadores que disputam essas copas conseguem, mas, para ser sincero, é muito, muito difícil”, disse o meia.
Mesmo com as dificuldades com o clima e o calendário, Payet aproveitou para exaltar o futebol brasileiro e a torcida dos clubes locais, incluindo as cobranças que os fãs das equipes fazem em relação ao desempenho das equipes.
“A pressão depois de 10 anos no Olympique de Marselha, você sabe como é. Mas é aí que eu também me encontro, eu tenho a impressão de nunca ter saído do Marselha, porque os torcedores (no Brasil) são tão extremos em sua positividade e negatividade”, apontou.
“Você nunca tem paz de espírito, então é por isso que eu sempre tenho que dar o meu melhor. Os brasileiros tiveram jogadores como Romário e Pelé em sua história que tornam a barra ainda mais alta”, finaliza o francês.
O vínculo de Payet com o Vasco termina em julho de 2025.
Fonte: Metrópoles