Sabrina Sato: entenda o risco de aborto para gestações após os 40 anos

Sabrina Sato, 43, perdeu o bebê que esperava com o ator Nicolas Prattes na noite de terça-feira (5/11). Ela estava na 11ª semana de gestação. Em nota, o Hospital Israelita Albert Einstein, que atendeu a apresentadora, não informou as circunstâncias do aborto, afirmando apenas que a gestação “não evoluiu”.

Casos de aborto espontâneo são frequentes em mulheres que gestam após os 40 anos, especialmente nos três primeiros meses da gravidez, e, quanto maior a idade, maior o risco. Aos 40 anos, as chances de perder o bebê nessa janela são de 25%. Aos 45, a porcentagem chega a 50%.

“Em uma gestação acima dos 40 anos, monitorar a saúde materna é essencial. Exames de pré-natal devem ser ainda mais rigorosos e o acompanhamento contínuo permite detecção e intervenção precoce em possíveis complicações”, afirma o ginecologista César Patez, de Vitória (ES).

Cuidados na gravidez depois dos 40 anos

Nos casos de gravidez tardia (acima dos 40 anos), aumentam também os riscos de pré-eclâmpsia, gravidez ectópica (quando o feto se desenvolve fora do útero), parto prematuro, diabetes e pressão alta gestacional, além de morte no parto.

O médico Rodrigo Rosa, especialista em reprodução humana e diretor clínico da clínica Mater Prime, em São Paulo, explica que as dificuldades para levar a gestação adiante costumam surgir porque os óvulos de mulheres após os 40 anos costumam ter falhas que impedem seu desenvolvimento.

“Na fertilização, um óvulo normal deve ter 23 cromossomos, de modo que, quando fertilizado por um espermatozoide, também com 23 cromossomos, o embrião resultante terá o total de 46. Mas, à medida que uma mulher envelhece, mais de seus óvulos têm poucos ou muitos cromossomos. Isso significa que, se ocorrer a fertilização, o embrião poderá ter síndromes e malformações que são incompatíveis com a vida”, esclarece.

Por isso, os médicos recomendam uma série de cuidados para mães que pretendem gestar mais tarde: evitar o uso de cigarro e álcool, manter o peso controlado e uma dieta saudável, praticar atividades físicas regulares e fazer o acompanhamento médico com frequência adequada são  essenciais.

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Fonte: Metrópoles

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