Welder Rodrigues revela diagnóstico de diabetes. Saiba sintomas

O ator e humorista Welder Rodrigues, de 54 anos, revelou que precisou passar por uma cirurgia cardíaca após descobrir duas artérias coronárias entupidas. Durante os exames preparatórios para a cirurgia, ele também foi diagnosticado com diabetes.

“Não sabia que tinha e comia açúcar de uma forma desesperada. Do lado do computador tinha um pote de jujuba. Estava comendo torrões de açúcar 24 horas”, disse em entrevista ao Fantástico no último domingo (10/11).

Segundo Welder, o alerta sobre sua condição de saúde começou com uma dor muscular intensa sob a costela, no lado esquerdo do corpo. Após uma tomografia, ele descobriu diversas obstruções nas artérias coronárias, o que representa risco elevado de infarto.

O ator também relatou que sentia dormência nas extremidades do corpo, mas atribuía isso ao cansaço pelo trabalho, já que estava finalizando as gravações de seu personagem – o prefeito Sabá Bodó, da novela No Rancho Fundo.

“Recalculei com certeza em relação à alimentação. Cheguei em casa no dia que soube que estava diabético, fui no armário das guloseimas e fiz um ritual lixo. Sabe quando você faz um ritualzinho? Joguei tudo no lixo”, contou.

O que é a diabetes

A diabetes é uma doença crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue, o que pode provocar danos em diversos órgãos do corpo. Existem quatro tipos principais de diabetes: tipo 1, tipo 2, gestacional e a pré-diabetes.

A condição não tem cura e atinge vários órgãos do corpo. Sem a insulina necessária para levar a glicose às células, o excesso de açúcar no sangue vai danificando os vasos e, a longo prazo, provoca danos sérios aos rins, coração e olhos.

“O pâncreas perde a capacidade de produzir insulina. Instala-se um quadro denominado resistência insulínica, que evolui para pré-diabetes e, logo após, para a doença de fato”, explicou a endocrinologista Valdirene Jácomo, da Clínica Vivace, de São Paulo, em entrevista anterior ao Metrópoles.

Segundo ela, quando a condição não é autoimune ou genética, costuma estar ligada a hábitos ruins, como alimentação desregrada e sedentarismo.

Sintomas

De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sintomas da diabetes são: fome, sede excessiva e vontade de urinar várias vezes ao dia. Outros sinais incluem:

Tipo 1 (com causas genéticas)

  • Fome frequente;
  • Sede constante;
  • Vontade de urinar diversas vezes ao dia;
  • Perda de peso;
  • Fraqueza;
  • Fadiga;
  • Mudanças de humor;
  • Náusea e vômito.

Tipo 2 (com causas relacionadas ao estilo de vida)

  • Fome frequente;
  • Sede constante;
  • Formigamento nos pés e mãos;
  • Vontade de urinar diversas vezes;
  • Infecções frequentes na bexiga, rins, pele e infecções de pele;
  • Feridas que demoram para cicatrizar.

A endocrinologista Valdirene acrescentou ainda que, por ser uma doença sistêmica, a diabetes produz sintomas em diferentes partes do corpo.

“Os altos níveis de glicose provocam uma série de inflamações. Os olhos, por exemplo, podem ser afetados pela falta de irrigação sanguínea. Em casos assim, a visão fica turva”, alertou.

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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas

A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo
Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal
A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais
Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta
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A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada

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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas

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A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo

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Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal

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A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais

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Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta

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A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros

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Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamento

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É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doença

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Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de risco

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Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecções

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O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes)

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Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle

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Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressão

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Em entrevista anterior ao Metrópoles, o endocrinologista Fernando Valente, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP), reforçou a necessidade de as pessoas conhecerem os sintomas menos frequentes e recomendou exames de sangue periódicos para acompanhar o nível de açúcar no sangue.

“A diabetes é uma doença grave, que exige medidas de controle, por isso o diagnóstico é muito importante”, afirmou.

Como é feito o tratamento da diabetes?

O tratamento da doença se concentra no controle dos sintomas e na estabilização dos níveis de glicose no sangue.

A principal recomendação para quem convive com essa condição é adotar um estilo de vida saudável. Manter uma alimentação balanceada, praticar atividades físicas regularmente e fazer o acompanhamento médico são pilares essenciais para manter a condição sob controle.

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Fonte: Metrópoles

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