O último mês do segundo ano do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi marcado por sua internação, em consequência da queda que sofreu em outubro. Ao longo do ano, diversos outros momentos também foram destaque.
Desde a conclusão histórica do acordo entre Mercosul e União Europeia, que selou anos de negociações diplomáticas; os eventos climáticos extremos que atingiram milhares de brasileiros, evidenciando a urgência de políticas ambientais mais robustas; até a demissão do ministro dos Direitos Humanos, em meio a denúncias de assédio sexual, que gerou repercussão política e social.
No campo econômico, embates com o mercado financeiro sobre a responsabilidade fiscal dominaram os debates, especialmente diante da alta do dólar e das incertezas econômicas globais.
Para além do Executivo federal, os municípios também estiveram em evidência em 2024, com a eleição de novos prefeitos e vereadores.
A CNN preparou uma retrospectiva com os acontecimentos mais relevantes do ano no Poder Executivo. Confira a seguir:
Organização dos ministérios
Em março, o presidente Lula convocou a primeira reunião ministerial do ano. O assunto principal foi a queda de popularidade do governo, o preço dos alimentos e a epidemia de dengue, que teve o pior índice de mortes da história.
No final do ano, em meio a rumores sobre uma eventual reforma nos ministérios, a expectativa pelo último encontro para realizar um balanço sobre as ações de cada ministério acabou frustrada pelo quadro de saúde do presidente.
Às vésperas do Natal, no dia 20, o presidente chamou os ministros para um almoço em Brasília.
Desde o início de seu atual mandato, Lula efetuou seis trocas de ministros. O último a sair foi Silvio Almeida, dos Direitos Humanos, demitido após acusações de assédio.
Eventos climáticos
Ao longo do ano, alguns eventos climáticos extremos pautaram a agenda das autoridades. Em abril, o Rio Grande do Sul foi atingido por enormes enchentes, que configuraram a pior tragédia climática da história do estado.
Mais de 2,3 milhões de pessoas foram afetadas e quase 95% de todas as cidades gaúchas foram atingidas.
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1 de 80Momento em que a ponte é arrastada pela água no interior do Rio Grande do Sul • Reprodução/redes sociais
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2 de 80Avião da FAB sobrevoa região alagada após fortes chuvas no Rio Grande Sul • Força Aérea Brasileira
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3 de 80Carro sendo recuperado por um guindaste após ser levado pela força da correnteza • Reprodução/ Portal Clic
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4 de 80Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas
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5 de 80Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
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6 de 80Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
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7 de 80Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
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8 de 80Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
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9 de 80Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
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10 de 80Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
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11 de 80Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
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12 de 80Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
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13 de 80Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
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14 de 80Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
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15 de 80Imagens de drone mostram dimensão da enchente em Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul • Divulgação
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16 de 80Câmeras flagram grande deslizamento de terra em rodovia no RS; dois ficaram desaparecidos em São Vendelino • Reprodução
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17 de 80Prefeitura de Putinga alerta para possibilidade de rompimento de barragem. Cidade foi tomada pelas águas • Reprodução
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18 de 80Morador mostra queda de árvore em Porto Alegre • Divulgação
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19 de 80FAB resgata família após tempestades no Rio Grande do Sul • FAB
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20 de 80Casas inundadas perto do rio Taquari após fortes chuvas na cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul • 01/05/2024REUTERS/Diego Vara
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21 de 80Casas inundadas perto do rio Taquari após fortes chuvas na cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul • 01/05/2024REUTERS/Diego Vara
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22 de 80Trânsito bloqueado na RSC – 287, nas proximidades de Candelária • Prefeitura de Candelária/Reprodução
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23 de 80Imagens de drone mostram água invadindo ponte na BR-386, em Lajeado, no Rio Grande do Sul • Ismael Salvatori/Governo de Estrela
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24 de 80Vista aérea de área inundada perto do rio Taquari, na cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul • 01/05/2024 REUTERS/Diego Vara
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25 de 80Pontos de alagamento em ruas da cidade de Venâncio Aires, no Rio Grande dos Sul, nesta quarta-feira, 01 de Maio de 2024, ocasionada pelas fortes chuvas e transbordamento do Rio Arroio Castelhano. Hoje, algumas ruas da cidade tiveram o acesso liberado, mas muitos moradores ainda encontram suas residências atingidas pela água • LEANDRO OSÓRIO/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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26 de 80Imagem da barragem da Usina 14 de julho impactada pelas chuvas. Estrutura rompeu parcialmente no Rio Grande do Sul • Reprodução/Redes Sociais
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27 de 80As constantes chuvas no Rio Grande do Sul causaram a elevação do Rio Taquari, em Venâncio Aires, no Vale do Taquari • Leandro Osório/Ato Press/Estadão Conteúdo
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28 de 80Rio Guaíba, em Porto Alegre (RS), que ultrapassou a cota de transbordamento • Divulgação
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29 de 80Loja da Havan em Lajeado é tomada pelas águas • Reprodução/Twitter
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30 de 80Tecnologia de visão noturna usada pela FAB no resgate de vítimas no Rio Grande do Sul • Divulgação/FAB
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31 de 80Pessoas são resgatadas de telhados em alagamentos no RS • Divulgação/PMSP
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32 de 80Forças de segurança, como bombeiros, Exército e agentes públicos do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE), fecharam as comportas entre as Avenidas Mauá e Castello Branco, em Porto Alegre (SP), nesta quinta-feira, 2 de maio de 2024, por conta da cheia do Guaíba • Edu Andrade/Fatopress/Estadão Conteúdo
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33 de 80Lula e Eduardo Leite em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em encontro para definir ações sobre os alagamentos • Ricardo Stuckert / PR
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34 de 80Áreas em vermelho que devem ser afetadas pela cheia do Guaíba, em Porto Alegre • Defesa Civil do RS
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35 de 80Comporta do Guaíba se rompeu em Porto Alegre (RS) após fortes chuvas que atingem o estado • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo – 3.mai.2024
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36 de 80Avenida alagada em Porto Alegre (RS) • Evandro Leal/Enquadrar/Estadão Conteúdo – 3.mai.2024
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37 de 80Vista aérea da enchente que atinge a cidade de Porto Alegre,no Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira, 03 de maio de 2024. • MIGUEL NORONHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
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38 de 80Terminal de ônibus em Porto Alegre (RS) ficou debaixo d’água • Isadora Aires/CNN – 3.mai.2024
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39 de 80Vista aérea da enchente que atinge a cidade de Porto Alegre (RS); ao fundo, o estádio Beira-Rio • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo – 3.mai.2024
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40 de 80Com transbordamento do Guaíba, ruas de Porto Alegre ficaram debaixo d’água • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo – 3.mai.2024
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41 de 80Avenidas de Porto Alegre (RS) foram tomadas pela água • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo – 3.mai.2024
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42 de 80Com risco de desabastecimento, Defesa Civil busca rotas para ajuda humanitária no Vale do Taquari • Defesa Civil do RS
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43 de 80Prateleiras vazias em supermercados de Porto Alegre, após fortes chuvas • Reprodução / Redes Sociais
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44 de 80Veja como ficou a loja da Havan em Lajeado após enchente devastadora no Rio Grande do Sul • Havan
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45 de 80Veja como ficou a loja da Havan em Lajeado após enchente devastadora no Rio Grande do Sul • Havan
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46 de 80Estragos em São Sebastião do Caí , no Rio Grande do Sul • Arquivo Pessoal
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47 de 80Vista geral da Praça da Alfândega, em Porto Alegre (RS), após cheia do Guaíba • Donald Hadlicj/Còdigo19/Estadão Conteúdo
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48 de 80Marcacão da Defesa Civil de Porto Alegre na Usina do Gasômetro, instantes antes da marca atingir 4,77 metros • Defesa Civil Porto Alegre
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49 de 80Ônibus do Grêmio foi praticamente encoberto pela água no CT Luiz Carvalho • Reprodução/Redes sociais
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50 de 80PM de SP resgata 10 vítimas ilhadas no RS • PMSP
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51 de 80Árvores ficam quase submersas no Parque da Marinha do Brasil, em Porto Alegre (RS) • Divulgação/Prefeitura de Porto Alegre
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52 de 80Câmera de segurança da prefeitura mostra a altura da água no Centro Histórico de Porto Alegre (RS) durante enchente histórica • Divulgação/Prefeitura de Porto Alegre
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53 de 80Vista aérea de veículos atingidos pelas fortes chuvas e enchentes em Encantado, no Rio Grande do Sul • 03/05/2024 REUTERS/Diego Vara
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54 de 80Porto Alegre (RS) é atingida pela maior enchente da história • Matheus Piccini/Fotoarena/Estadão Conteúdo – 04.mai.2024
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55 de 80Região do Mercado Público de Porto Alegre (RS) foi tomada pela água durante enchente histórica na capital gaúcha • Reprodução/redes sociais
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56 de 80Casa destruída após tempestade em Sinimbu (RS), a cerca de 185 km de Porto Alegre • Gustavo Mansur/Palácio Piratini
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57 de 80Imagem de baratas “escapando” dos alagamentos da cheia do Guaíba em Porto Alegre viralizaram nas redes sociais • Reprodução/Redes Sociais
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58 de 80Ruas da cidade de Porto Alegre (RS) foram alagadas após o transbordamento do lago Guaiba, neste sábado, 4 de maio de 2024. As águas passaram de 5 metros. Imagem mostra pátio de carros tomado • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo
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59 de 80Equipes trabalham no resgate de pessoas que ficaram ilhadas após o lago Guaiba registrar cheia histórica, em Porto Alegre (RS) • Evandro Leal/Enquadrar/Estadão Conteúdo
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60 de 80Na maior enchente de Porto Alegre (RS), bombeiros usam sacos de areia para tentar escorar comporta do Guaíba • Matheus Piccini/Fotoarena/Estadão Conteúdo – 04.mai.2024
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61 de 80Vista da pista alagada do Aeroporto Salgado Filho, localizado em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), que está com as operações suspensas por tempo indeterminado • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo
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62 de 80Vista da pista alagada do Aeroporto Salgado Filho, localizado em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), que está com as operações suspensas por tempo indeterminado • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo
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63 de 80Vista das ruas do centro da cidade de Porto Alegre (RS), onde equipes trabalham no resgate de pessoas que ficaram ilhadas após o Lago Guaiba registrar cheia histórica • MIGUEL NORONHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
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64 de 80Gramado da Arena do Grêmio foi tomado pela água das chuvas no RS • Reprodução/Instagram
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65 de 80Arredores da Arena do Grêmio ficaram alagados • Reprodução/Redes sociais
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66 de 80Alagamentos em Porto Alegre após cheia do lago Guaíba • Ricardo Reinbrecht
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67 de 80Rio Guaíba alagando rua em Porto Alegre • MetSul
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68 de 80Áreas em vermelho são afetadas pela cheia do Guaíba • Defesa Civil
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69 de 80Imagens da destruição em Arroio do Meio • Divulgação
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70 de 80Enchente na região do Centro Administrativo Municipal de Porto Alegre • Matheus Piccini/Fotoarena/Estadão Conteúdo
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71 de 80Região da Praça da Alfândega, em Porto Alegre (RS), antes e depois da enchente histórica • CNN
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72 de 80Imagens da destruição em Arroio do Meio • Reprodução
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73 de 80Vista aérea do Estádio Beira-Rio, neste domingo, 5 de maio de 2024. O entorno e diversos pontos da cidade encontram-se alagado devido às fortes cheias do Guaíba
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74 de 80Lula sobrevoa áreas atingidas por enchentes no Rio Grande do Sul • Ricardo Stuckert/PR
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75 de 80Pelo menos 3,5 mil animais ilhados pela chuva foram resgatados no Rio Grande do Sul • Grupo Amor em Patas
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76 de 80Ruas alagadas em Porto Alegre • 05/05/2024REUTERS/Renan Mattos
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77 de 80Ponte que liga os municípios de Lajeado e Estrela, no Rio Grande do Sul, foi danificada por causa das chuvas • Divulgação/Defesa Civil de São Paulo
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78 de 80Enxurrada destruiu a loja da Havan e arredores em Lajeado (RS) • Divulgação/Defesa Civil de São Paulo
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79 de 80Imagem de doações para vítimas das chuvas no RS • Edson de Souza/Thenews2/Estadão Conteúdo
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80 de 80Voluntários que têm embarcações e motos aquáticas estão liberados para auxiliar no resgate de vítimas das enchentes. Não há exigência de habilitação para condução desses equipamentos no Rio Grande do Sul • Gustavo Mansur/Secom
Lula escolheu o ministro da Secom, Paulo Pimenta, para atuar como autoridade federal no RS, sob o cargo de ministro extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul.
Já em setembro, estudos alertaram que a estiagem de 2024 poderia ser a mais severa já registrada, o que colocou mais de 60% do país sob risco de grandes queimadas.
De acordo com levantamento do Monitor do Fogo do MapBiomas, a área queimada no Brasil neste ano representou um aumento de 150% em relação a 2023. Os incêndios florestais também motivaram ações de emergência do governo federal e reacendeu as discussões sobre a criação de uma Autoridade Climática, promessa de campanha do presidente Lula.
Polêmicas na diplomacia
Após um primeiro ano de mandato marcado por agendas no exterior, 2024 rendeu algumas polêmicas envolvendo o chefe do Executivo brasileiro e líderes de outros países.
Um dos pontos que o cientista político, Eduardo Grin, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), destaca é que Lula poderia ter sido mais assertivo no combate aos conflitos internacionais.
O professor pondera, porém, que as falas que repercutiram no noticiário durante o ano não afetaram o governo de forma significativa.
“Esperariam que talvez o Lula fosse mais assertivo com relação à Rússia e desse mais apoio por Zelenski na Ucrânia, por exemplo. Isso certamente causa algum ruído, mas esse tipo de questão, tem mais efeito internamente”, afirmou.
“Para 2026, por exemplo, isso não terá efeito eleitoral, porque o que importa agora, o que as pessoas vão prestar atenção é em ver se possuem um presidente democrático no país”, disse o professor.
Brasil x Israel
Em fevereiro, o governo israelense declarou Lula como “persona non grata” após declarações do presidente brasileiro sobre a guerra em Gaza.
Em fevereiro, durante uma visita à África, o mandatário afirmou que o exército israelense “comete genocídio” contra palestinos e comparou a situação aos assassinatos de judeus durante a Alemanha nazista de Adolf Hitler.
A declaração foi repudiada pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que disse que Lula “ultrapassou uma linha vermelha” e que não seria bem-vindo em Israel até que pedisse desculpas.
O episódio provocou uma crise no Planalto, que se preocupou com a repercussão das declarações. O governo foi chamado para se explicar, no entanto, até hoje não houve pedido de desculpas.
Brasil x Argentina
Lula e o presidente argentino Javier Milei protagonizaram embates ideológicos desde a campanha eleitoral argentina, no final do ano passado.
Em junho, mais de sete meses depois da posse do argentino, o presidente brasileiro disse que ainda não tinha conversado com Milei. Para o petista, o argentino deveria pedir desculpas a ele e ao Brasil por declarações feitas durante a campanha, quando chamou Lula de ladrão e corrupto.
Em 2023, a Argentina foi um dos países mais visitados por Lula. Neste ano, o presidente não foi ao país vizinho nenhuma vez.
O primeiro encontro pessoal entre Lula e Milei foi em novembro, quando o argentino veio ao Rio de Janeiro para a Cúpula do G20. O cumprimento frio entre os dois, quando comparado ao de outros líderes, virou piada nas redes sociais.
Brasil x Venezuela
As eleições na Venezuela, que ocorreram em julho, motivaram uma tensão inédita entre Lula e Nicolás Maduro, presidente venezuelano.
No dia seguinte às eleições, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela apontou a reeleição de Maduro, com 51,2% dos votos. A oposição contestou o resultado com base em atas de algumas centrais eleitorais.
O governo brasileiro demorou a se posicionar. Somente em meados de agosto, Lula afirmou que não reconhecia a vitória de Maduro nem a da oposição. Segundo o presidente, não havia como aceitar qualquer resultado sem provas. As declarações de Lula motivaram ataques de Maduro ao petista e ao Brasil.
Acordo Mercosul-UE
Em dezembro, após mais de 25 anos de negociações, os líderes do Mercosul e da União Europeia anunciaram o acordo de livre comércio entre os blocos.
A aliança faz com que mais de 90% dos bens comerciados entre os países dos blocos fiquem livres de taxação. O texto é considerado uma vitória do governo brasileiro, já que as negociações permitiram que o Brasil incluísse suas principais reivindicações, como modificações na área ambiental, comércio automotivo e compras governamentais.
Uma das principais vitórias do Brasil no tema diz respeito à retirada do Sistema Único de Saúde (SUS) do acordo. Com isso, o Ministério da Saúde não precisará abrir licitações aos concorrentes europeus, em condições de igualdade com fornecedores nacionais, e continuar privilegiando empresas brasileiras, conforme critérios estabelecidos para cada edital.
Novo presidente do Banco Central
Em agosto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou oficialmente a indicação de Gabriel Galípolo como novo presidente do Banco Central (BC). O economista atualmente ocupa o cargo de diretor de Política Monetária na autarquia.
Ele substitui Roberto Campos Neto, indicado ainda no governo de Jair Bolsonaro (PL), cujo mandato se encerra em 31 de dezembro deste ano.
Os últimos dois anos foram marcados por rugas na relação entre Campos Neto e Lula. O presidente teceu críticas recorrentes ao chefe do BC, principalmente no que diz respeito às altas taxas de juros e a insatisfação do petista com a autonomia do Banco, aprovada em 2021.
Para a economista Carla Beni, professora da FGV, Galípolo terá oportunidades de fazer alterações no banco, embora tenha limitações ligadas à estrutura da instituição.
“As grandes decisões do Banco Central são feitas em colegiado. Então são nove membros e o Galípolo tem um voto como presidente”, explicou.
“Ele também segue um padrão histórico do Banco Central que é: o presidente vem do mercado financeiro, fica no Banco Central e volta para o mercado financeiro. Então você acaba tendo uma instituição que atende aos desejos e anseios do mercado financeiro mais do que do setor produtivo do país.”
Caso Silvio Almeida
Em setembro, a organização Me Too Brasil confirmou que recebeu denúncias de assédio sexual contra o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, seria uma das vítimas.
No dia seguinte, Lula optou por demitir o ministro, e a Polícia Federal abriu inquérito para apurar as denúncias. À época, Almeida afirmou que o caso era uma tentativa de prejudicá-lo e apagar sua luta pelos direitos humanos. Ele foi o sexto ministro a deixar o governo em menos de dois anos.
Horário de verão
Ainda no mês de setembro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), anunciou que o governo avaliava implementar a volta do horário de verão. O objetivo seria otimizar a geração de energia, diminuindo a dependência de usinas hidrelétricas em horário de pico.
A necessidade também levava em conta a forte estiagem enfrentada pelo país neste ano, que ocasionou falta de água em algumas usinas.
Após uma série de discussões, o ministério anunciou ter descartado a ideia para 2024, mas que poderia ser retomado em 2025. Técnicos da pasta concluíram que, com a volta do período chuvoso, os reservatórios estariam abastecidos o suficiente para fechar o ano sem prejuízos.
Repatriados do Líbano
Em outubro, diante da intensificação da guerra entre Israel e Hezbollah, o governo federal iniciou a Operação Raízes do Cedro para repatriar brasileiros da zona de conflito no Oriente Médio.
Foram mais de 2.600 brasileiros e familiares resgatados do Líbano em 13 voos da Força Aérea Brasileira (FAB). Os aviões da FAB, além de repatriar brasileiros, foram usados para enviar medicamentos e alimentos ao Líbano.
Acidente doméstico
No dia 19 de outubro, o presidente Lula caiu no banheiro do Palácio da Alvorada e feriu a parte de trás da cabeça. Precisou de cinco pontos.
De acordo com a equipe médica, Lula chegou com um traumatismo craniano. Tomografias e ressonâncias realizadas no mesmo dia mostraram um sangramento na região temporal, na frente da cabeça.
Lula viajaria à Rússia no dia seguinte para participar da Cúpula dos Brics. Por recomendação médica, precisou cancelar essa e outras viagens. Também deixou de ir: à COP16, na Colômbia; à COP29, no Azerbaijão; e a São Paulo, para apoiar a candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) na disputa pela prefeitura da capital.
Quase dois meses após a queda, em 10 de dezembro, Lula foi submetido a uma cirurgia às pressas em razão de uma hemorragia intracraniana. Todo o tratamento ocorreu conforme o esperado e Lula não teve sequelas. Ficou seis dias internado e teve alta em 15 de dezembro.
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1 de 4Presidência divulga primeiras imagens de Lula após acidente • 21/10/2024 – Ricardo Stuckert/PR
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3 de 4Presidente sofreu acidente na noite de sábado (19) • 21/10/2024 – Ricardo Stuckert/PR
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4 de 4Segundo equipe médica, Lula teve “ferimento corto-contuso em região occipital” • 21/10/2024 – Ricardo Stuckert/PR
Eleições municipais
As eleições municipais de 2024 ocorreram em outubro. Um dos pontos mais polêmicos do pleito no âmbito do Executivo foram as agressões entre candidatos à Prefeitura de São Paulo.
Em um dos debates, o candidato José Luiz Datena (PSDB) jogou uma cadeira contra Pablo Marçal (PRTB) após ser provocado pelo empresário. Em outro, o assessor e videomaker de Marçal, Nahuel Medina, agrediu o marqueteiro do prefeito Ricardo Nunes (MDB) com um soco no rosto.
Outro ponto que chamou a atenção foi a abstenção registrada no segundo turno: a segunda maior desde as eleições municipais de 2000. Cerca de 29,26% não compareceram às urnas.
O grande vencedor do pleito deste ano foi o Centrão. Os partidos que formam o bloco vão administrar 3.500 mil municípios a partir de 2025. O número equivale a cerca de 63% das cidades brasileiras. PSD e MDB são os que mais conquistaram prefeituras.
G20 no Brasil
Em novembro, o Brasil presidiu a Cúpula do G20. No Rio de Janeiro, o encontro reuniu líderes das principais economias mundiais para promover cooperação em assuntos financeiros e econômicos.
Dentre os destaques, esteve o lançamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, uma iniciativa que reuniu mais de 80 países e é considerada por Lula o principal legado da presidência brasileira no fórum.
A declaração final dos países reafirmou o compromisso com os objetivos do Acordo de Paris e ressaltou a importância de esforços para taxar super-ricos. O documento também fez um apelo pela paz mundial e pediu cessar-fogo na Faixa de Gaza, mas não mencionou a Rússia.
Recorde do dólar
Depois de muita expectativa do mercado financeiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou — também em novembro — um conjunto de medidas para controle de gastos, que estima uma economia de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos.
Em conjunto também houve um anúncio inesperado de uma das promessas de campanha de Lula: a isenção do Imposto de Renda (IR) a quem ganhe até R$ 5 mil por mês.
Um dia após o anúncio, o dólar superou a marca de R$ 6 pela primeira vez na história com a reação negativa do mercado. Desde então, a moeda inaugurou diversos novos recordes.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Acidente doméstico, acordo Mercosul-UE, polêmicas: o que marcou o ano no Executivo no site CNN Brasil.
Fonte: CNN