Análise: Luta da Coreia do Sul pela democracia é longa e sofrida

A Coreia do Sul, país historicamente considerado democrático, foi surpreendida após o decreto de Lei Marcial do presidente Yoon Suk Yeol.

Após a Guerra da Coreia, que deixou mais de 2,8 milhões de mortos entre 1950 e 1953, o presidente da Coreia do Sul na época – Syngman Rhee – adotou uma abordagem autoritária, declarando Lei Marcial e se autoproclamando presidente vitalício.

Protestos em massa mortais eclodiram contra o regime ditatorial, forçando Rhee a renunciar e fugir do país.

Mas a democracia não continuou por muito. O general Park Chung-hee tomou o poder através de um golpe em 1961, impondo novamente Lei Marcial nos anos 70, quando a popularidade dele começou a cair.

A última vez que um presidente da Coreia do Sul decretou Lei Marcial foi em 1980, durante uma revolta nacional liderada por estudantes e sindicatos.

Transição para a democracia

A Coreia do Sul não elegeu um presidente por meio de eleições diretas e livres até 1988, quando Roh Tae-woo se tornou o líder — supervisionando a transição do país para a democracia e se tornando o primeiro presidente coreano a transferir pacificamente o poder para um sucessor civil.

Desde então, a Coreia do Sul tem sido considerada uma democracia moderna – onde protestos são comuns, liberdade de expressão é garantida e o poder é transferido pacificamente entre rivais políticos.

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