A balança comercial registrou superávit (quando exportações são maiores do que importações) de US$ 7 bilhões em novembro de 2024, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta quinta-feira (5/12).
Segundo a pasta chefiada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), as exportações somaram US$ 28 bilhões, e as importações, US$ 21 bilhões. A corrente de comércio em novembro foi de US$ 49 bilhões.
As exportações em novembro ficaram 0,5% maior do que as do mesmo período do ano passado (US$ 27,9 bilhões), representando recorde para o mês. As importações tiveram crescimento de 9,9% sobre o resultado de novembro de 2023 (US$ 19,1 bilhões) — o que levou a um crescimento de 4,3% na corrente de comércio no comparativo mensal.
No acumulado do ano, de janeiro a novembro, o Brasil exportou US$ 312,3 bilhões e importou US$ 242,4 bilhões, com saldo positivo de US$ 69,9 bilhões.
No comparativo anual (de janeiro a novembro), as exportações tiveram crescimento de 0,4%, em relação ao mesmo período de 2023 (US$ 310,9 bilhões). As importações subiram 9,5% em relação ao ano passado (US$ 221,3 bilhões). O crescimento da corrente de comércio, nessa comparação, foi de 4,2% na comparação entre estes períodos.
Setores e produtos
Na comparação entre novembro de 2024 e novembro 2023, a balança comercial registrou crescimento das exportações da indústria de transformação de US$ 1,49 bilhão (10,5%) e de US$ 0,12 bilhão da indústria extrativa. Mas foi registrada queda de US$ 1,52 bilhão (25,2%) do setor agropecuário.
As importações de novembro, comparando com igual mês do ano anterior, registraram crescimentos de US$ 0,07 bilhões (19,3%) em agropecuária; e de US$ 1,81 bilhões (10,4%) em produtos da indústria de transformação; e estabilidade (0%) em indústria extrativa.
No acumulado do ano atual, comparando com igual período do ano anterior, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimentos de US$ 4,63 bilhões (6,5%) em indústria extrativa e de US$ 4,9 bilhões (3%) em produtos da indústria de transformação; e queda de US$ 7,78 bilhões (10,2%) em agropecuária.
Fonte: Metrópoles