Bolsas da Europa fecham na maioria em alta, com CPI dos EUA e expectativa por corte do BCE

As bolsas da Europa fecharam na maioria em alta nesta quarta-feira (11) impulsionadas pela divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que reforçou as perspectivas por cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Neste cenário, investidores aguardam ainda a decisão do Banco Central Europeu (BCE) nesta quinta-feira (12), quando é amplamente esperado uma redução nas taxas. Desta forma, o índice DAX renovou sua máxima histórica de fechamento em Frankfurt.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,32%, a 520,17 pontos.

O CPI dos EUA subiu 0,3% em novembro ante outubro e, na comparação anual, o avanço foi de 2,7% no mês passado. O resultado fortaleceu a ideia de que o BC americano fará uma flexibilização monetária, apesar de acelerar em relação ao mês anterior.

De acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group, as apostas para um corte de 25 pontos-base saltaram de 86,1% para 98,1%.

O mercado aguarda também a decisão do BCE, que deve cortar as taxas básicas em 25 pontos-base na quinta-feira. Para o TD Securities, o foco nos mercados se voltará para a linguagem da presidente da autoridade monetária, Christine Lagarde, na coletiva de imprensa.

Existe ainda a expectativa de que o BCE revise em baixa a sua previsão do PIB para 2025 e em baixa os números da inflação global de 2024/2025.

O Rabobank lembra que, nas projeções de setembro de 2024, se previa que a inflação global regressasse ao objetivo no quarto trimestre de 2025, mas é provável que isto tenha sido adiantado no último conjunto de projeções.

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, apresentou um pedido ao parlamento para realizar um voto de confiança, o precursor necessário para realizar novas eleições federais. Espera-se que Scholz perca a votação, marcada para 16 de dezembro, já que seu governo não tem mais maioria no parlamento desde que sua coalizão implodiu. Scholz deve então solicitar ao presidente que dissolva o parlamento, desencadeando novas eleições gerais.

Em Frankfurt, o DAX subiu 0,42%, a 20.413,53 pontos. Em Madri, o papel da Inditex recuou 6,54%, após a dona da Zara decepcionar com as vendas do terceiro trimestre, na maior queda diária da empresa desde 2022, pressionando o Ibex35, que caiu 1,43%, a 11.793,80 pontos, sendo a exceção entre os principais índices.

As ações da Pharol subiram 4,35% em Lisboa depois que a anunciou um acordo com a Oi que coloca um ponto final numa contingência fiscal de vários anos por conta de reembolsos que tem recebido do fisco e que totalizam os 26,2 milhões de euros. Na cidade, o PSI 20 avançou 0,14%, a 6.352,01 pontos. Em Paris, o CAC 40 teve alta de 0,39%, a 7.423,40 pontos. Em Milão, o FTSE MIB avançou 0,60%, a 34.731,31 pontos. Fora da zona do euro, o FTSE 100 teve ganho de 0,28%, a 8.303,17 pontos.

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