A lei em vigor diz que um policial só deve atirar se o suspeito tiver ameaçado outra pessoa, ou em legítima defesa. O militar que disparou – e matou – um motoqueiro que furou barreira policial nesta madrugada, em Rio Branco, estará com a razão apenas se ficar comprovada um destas hipóteses.
Não se sabe se Ladislau Araújo, de 24 anos, era foragido ou respondia por crimes.
A versão não oficial da PM do Acre é que o rapaz furou a blitz, desobedecendo a ordem de parada. As dúvidas que pairam são:
O tiro foi dado logo após o motoqueiro desobedecer e imprimir velocidade para fugir?
O motoqueiro tentou contra a vida de algum policial antes de ser alvejado?
Considerando que havia vários militares no local com viaturas e motocicletas, por que não adoraram a perseguição ao invés de disparar contra ele??
O Comando Geral não se pronunciou sobre o caso. O Boletim de Ocorrência, que geralmente fica a disposição da imprensa, também foi ocultado.
A morte ocorreu próximo ao Elevado da Estrada Dias Martins, obra em andamento sob a responsabilidade da Prefeituras de Rio Branco. A obra está monitorada por câmeras de segurança e as imagens, se solicitadas, podem esclarecer muito
As autoridades ligadas à Segurança Pública devem explicar as circunstância da morte nesta segunda-feira.
O ministério Público, segundo apuramos, também deve cobrar explicações.