Copom diz que alta do dólar e pacote fiscal influenciaram alta da Selic

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) informou que a alta do dólar e o anúncio do pacote fiscal influenciaram a alta da taxa básica de juros em 1 ponto percentual. A autarquia monetária divulgou a ata nesta terça-feira (17).

No documento, o colegiado defendeu a necessidade de políticas fiscal e monetária mais “harmoniosas”.

“A percepção dos agentes econômicos sobre o recente anúncio fiscal afetou, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes, especialmente o
prêmio de risco, as expectativas de inflação e a taxa de câmbio”, diz a ata.

Na última reunião do ano, o Copom aumentou os juros em 1 ponto percentual, levando a Selic ao patamar de 12,25%. A decisão foi maior aperto monetário do BC desde fevereiro de 2022, quando os juros subiram 1,5 ponto.

No comunicado divulgado na última quarta-feira (11), o Copom voltou a anunciar um guidance para as próximas reuniões. De acordo com o comitê, a Selic deve voltar a subir um ponto nas duas próximas reuniões, em janeiro e março de 2025.

Segundo o colegiado, a decisão foi influenciada pela magnitude da deterioração de curto e médio prazo do cenário de inflação e pelos riscos que se materializaram tornando o cenário mais adverso.

“A desancoragem das expectativas de inflação é um fator de desconforto comum a todos os membros do Comitê e deve ser combatida”, diz o documento.

Com a expectativa, ao fim do primeiro trimestre do próximo ano os juros estarão em 14,25% ao ano. O Copom não sinalizou quando será o ponto final do ciclo de alta.

“A magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerá da evolução da dinâmica da inflação”, diz a ata.

Na última reunião do ano, o Copom aumentou os juros em 1 ponto percentual, levando a Selic ao patamar de 12,25%. A decisão foi maior aperto monetário do BC desde fevereiro de 2022, quando os juros subiram 1,5 ponto.

No comunicado divulgado na última quarta-feira (11), o Copom voltou a anunciar um guidance para as próximas reuniões. De acordo com o comitê, a Selic deve voltar a subir um ponto nas duas próximas reuniões, em janeiro e março de 2025.

Segundo o colegiado, a decisão foi influenciada pela magnitude da deterioração de curto e médio prazo do cenário de inflação e pelos riscos que se materializaram tornando o cenário mais adverso.

“A desancoragem das expectativas de inflação é um fator de desconforto comum a todos os membros do Comitê e deve ser combatida”, diz o documento.

Com a expectativa, ao fim do primeiro trimestre do próximo ano os juros estarão em 14,25% ao ano. O Copom não sinalizou quando será o ponto final do ciclo de alta.

“A magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerá da evolução da dinâmica da inflação”, diz a ata.

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