Críticas e elogios não contribuem para eficiência da política monetária, diz Vitória ao WW

As tensões vistas entre o Executivo e o Banco Central (BC) nos últimos dois anos não contribuem para a eficiência do combate à inflação promovido pela autarquia, segundo a economista-chefe do Inter, Rafaela Vitória.

Por outro lado, Vitória apontou que nem os elogios tecidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao seu indicado, Gabriel Galípolo, têm efeito positivo sob a política monetária. Em entrevista ao WW a economista foi direta ao enfatizar que é a percepção de um BC autônomo que contribui com a eficiência de seu trabalho.

Nesta segunda-feira (30), no Palácio da Alvorada, Galípolo assinou o termo de sua posse em cerimônia que contou com a presença de Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A partir de 1º de janeiro de 2025, o autal diretor de política monetária está habilitado a assumir de fato a cadeira de presidente, que é de Roberto Campos Neto até esta terça-feira (31).

“O Galípolo foi idnicado pelo presidente, mas a gente precisa lembrar que o Banco Central hoje é uma instituição autônoma. Nem as críticas e nem os elogios contribuem para a condução da política monetária. Para uma política monetária mais potente, precisa-se da percepção de autonomia”, enfatizou Vitória.

Ao observar o trabalho do economista ao longo do último ano e meio como diretor da autarquia, sua percepção é de que Galípolo buscou reforçar a ideia de um BC independente.

“Suas declarações vêm reafirmando compromisso. A atuação dele mostra que manteria a independência, sem interferência do governo“, concluiu a economista-chefe do Inter.

O que (e como) o BC pode fazer para derrubar o dólar?

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