Em 96 mil casas, paredes externas são de tapume, embalagens e andaimes

Ao longo das últimas décadas, os domicílios brasileiros passaram a ser construídos cada vez mais de alvenaria, em substituição a madeira, taipa e palha. Ainda assim, persistem precariedades nas características físicas dos domicílios de parte expressiva da população brasileira. Há pouco mais de 96 mil casas em que as paredes externas são de madeira aproveitada de tapume, embalagens e andaimes. Essas residências reúnem 284 mil de pessoas (0,1% da população brasileira).

As informações estão no bloco de quesitos relativos às características dos domicílios do Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação aos elementos estruturais do domicílio, o Censo investigou o material predominante nas paredes externas. Uma proporção de 87% da população brasileira reside em domicílios com paredes externas de alvenaria com revestimento ou taipa com revestimento (63,7 milhões de casas, com 175,8 milhões de pessoas).

Outros materiais

O segundo material mais comum é a alvenaria sem revestimento, com 7,6% (5,2 milhões de casas, com 15,4 milhões de pessoas), seguido da madeira para construção, com 4,1% (2,7 milhões de residências, com milhões de 8,3 habitantes).

A taipa sem revestimento é o material predominante nas paredes de 399 mil casas, onde moram 1,3 milhão de pessoas (0,6% da população brasileira).

Os materiais não cobertos pelas categorias anteriores compunham as paredes de 0,5% da população em 2022. Um grupo de 7 mil pessoas, equivalendo a 0,004% da população, residia em domicílios sem parede – opção que só podia ser selecionada em localidades indígenas.

Segundo o instituto, somam-se aos materiais precários das residências novas problemáticas, típicas dos centros urbanos, como o encarecimento das moradias e o seu distanciamento em relação aos postos de trabalho.



Fonte: Metrópoles

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