Foragido, pecurista Zamora Filho estaria protegido em fazenda por Star Link, drones e empresa de segurança privada que seria de um policial federal

Seguranças privados estariam fazendo a proteção do empresário e pecuarista Sidney Zamora Filho, foragido da justiça há duas semanas. Policiais federais não conseguem cumprir a ordem de prisão contra o pecuarista, expedida pela Justiça do Amazonas no dia 1 de novembro. Intensas movimentações de caminhonetes traçadas são acompanhadas de drones, que fazem o monitoramento aéreo 24 horas ao dia, segundo os posseiros que moram na região e também reivindicam direito de posse junto ao Incra.

A empresa que mantém os seguranças dentro da propriedade rural pertenceria a um policial federal, denunciam os posseiros da comunidade Marielle Franco, que preparam um pedido de investigação junto à Procuradoria das República.

Casas foram derrubadas no último fim de semana, relatam em vídeo os posseiros. O clima é tenso há mais de 2 anos na região, onde há ocorrência de pistolagem e tortura.  A fazenda possui várias sedes, chamadas de “retiros”, com distância média de 15 a 20 quilômetros entre si, onde o acesso é possível por veículo utilitário traçado, o que dificulta a aproximação das forças policiais.

O pecuarista é acusado por grilagem de terras da União. Vídeos recebidos pela reportagem nesta quinta-feira mostram tendas armadas no acesso da fazenda, onde seguranças de uma empresa de Rio Branco aparece a postos, supostamente armados. Eles discutem com os posseiros, que acusam perseguição.

Um dos líderes da comunidade diz que os funcionários de Zamora são instruídos a observar a aproximação da Polícia Federal. Uma vigilância treinada usa binóculos, antena Star Link e rádios com frequência de longo alcance. Uma base tipo guarita, diz Paulo Sérgio, foi construída na copa de uma frondosa árvore, de onde toda a movimentação no entorno da fazenda é avistada. “É impossível pega ele se ele estiver mesmo dentro da fazenda”, relata. Nas gravações, os posseiros revelam que “mulheres são vigiadas quando tomam banho”.

O pecuarista (foto acima), segundo o Ministério Público Federal, promove “jaguncismo e pistolagem” com ameaças às 200 famílias de posseiros que habitam a Fazenda Palotina, no Sul de Lábrea. O patriarca da família, Sidney Zamorra, sofreu buscas e apreensões em seu apartamento, em condomínio de luxo, em Rio Branco, há cerca de 15 dias.

Zamora Filho se apresenta nas redes sociais como produtor rural. Ele defende que “a pecuária não é apenas sustento, é uma paixão que nos faz semear sonhos, cultivar vidas e colher esperanças”.

A reportagem não localizou os advogados da família Zamora e não conseguiu apurar se há negociações para que ele se entregue à Justiça.

A assessoria da PF não retornou os contatos da reportagem, que deixa espaço aberto para comentar sobre a contratação da empresa de segurança privada pertencente, supostamente, a um agente federal.

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