Apesar de Max Verstappen, da Red Bull, ter se tornado tetracampeão da Fórmula 1 ao chegar em quinto lugar em Las Vegas, ainda há muito em jogo nesta temporada. Neste domingo (1º/12), os pilotos farão uma prova de resistência contra o calor do Grande Prêmio do Catar. A corrida principal será a partir de 13h (horário de Brasília).
O calor do circuito de Lusail é tão intenso que, no ano passado, alguns atletas passaram mal antes, durante e depois da prova, que ocorreu na madrugada local. Em condições normais, o assento do piloto de F1 pode chegar a 60º. No calor do Oriente Médio, porém, a temperatura pode ser ainda maior.
Diante de tamanho desafio, o francês Esteban Ocon, ainda na Alpine, vomitou dentro do capacete durante a corrida de 2023. Logan Sargeant, ainda na Williams, abandonou a prova com sintomas de desidratação. Fernando Alonso terminou a prova com queimaduras nas costas ao somar o calor ambiente com o do carro. Outros automobilistas relataram perda de consciência durante a prova.
Este ano, porém, o GP do Catar ocorre no fim de novembro, quando a temperatura do país começa a cair. Logo, as chances de problemas por calor são menores.
Fim do jejum
O GP do Catar ficará marcado pelo fim do jejum de Max Verstappen. O holandês foi o melhor na classificação e largará na primeira posição. Lando Norris é o segundo e Charles Leclerc larga na terceira colocação. O já campeão da temporada não conquistava uma pole desde o GP da Áustria, em junho.
O campeonato de construtores ainda está em aberto. McLaren, Ferrari e Red Bull disputam qual escuderia levará a premiação de cerca de 140 milhões dólares (R$687 milhões). Veja tabela de construtores:
1) McLaren, 623 pontos;
2) Ferrari, 593;
3) Red Bull, 556;
4) Mercedes, 434;
5) Aston Martin, 86;
6) Haas, 52;
7) Alpine, 49;
8) Racing Bulls, 46;
9) Williams, 17;
10) Sauber, 0.
Fonte: Metrópoles