Quando Chris Brown esgotou mais de 100 mil ingressos logo nas primeiras horas das vendas no Brasil, o silêncio predominou entre os que duvidavam do seu impacto no Brasil e tinham como certo um suposto “cancelamento” do cantor por causa de eventos de um passado distante.
Influência global no hip hop há duas décadas, o astro internacional movimentou mais de 45 mil pessoas que superlotaram o Allianz Parque na noite deste sábado (21/12); data que por si só joga contra qualquer grande evento e que, sem dúvidas, dificultaria o desempenho de qualquer outro artista de uma mesma magnitude.
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Um susto até para Kendrick Lamar, 50 Cent e Travis Scott, que não teve o mesmo público por aqui fora de um festival. Usher e Tyga, bom, são casos à parte.
Mas Chris Brown não apenas fez bonito do início ao fim de seu espetáculo, como fez notabilizar a grande potência do gênero no Brasil, hoje não tão bem explorado pela grande mídia como poderia ser. Os créditos, claro, também valem aos mencionados acima, mas Chris Brown veio para certificar que o mercado no Brasil falha muito com seu público.
Ainda não há números oficiais divulgados pelo conjunto de órgãos públicos em relação às estatísticas de turismo, comércio e segurança pública, mas São Paulo parou em meio à chuva, às vésperas do Natal, para ver Chris Brown performar.
Um after oficial do show foi realizado no Backstage Mirante, dentro do próprio estádio, e reuniu uma importante parcela de grandes nomes da cena. Para tal, a marca Goly levou para o espaço alguns shows nacionais; MC Daniel, MC Livinho, Kayblack, MC Davi e Oroch marcaram a noite de lançamento da bebida em meio à comoção do público frente a um show histórico.
Como corrigir ou ajustar os ponteiros com esse público? Isso é uma questão para as empresas e contratantes olharem com mais respeito e atenção.
Fonte: Portal LEODIAS