O pedido para a quebra do sigilo telefônico de Dênis da Rocha Tavares, envolvido na morte de Cauã da Silva, foi feito pelo Ministério Público do Acre. Quando foi preso, no último dia 16, pela Polícia Militar, o acusado portava um aparelho celular.
Para o promotor Carlos Pescador, a extração dos dados é considerada importante para fortalecer as provas que constam na denúncia.
Ao autorizar o procedimento, o Juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Robson Aleixo, disse que o sigilo das comunicações e dados é amparada pela Constituição Federal, aalvo em casos excepcionais, ou seja, mediante a ordem judicial, devidamente fundamentada.
Para o magistrado, neste caso, o aparelho apreendido possuiu relevância, podendo contar informações essenciais à apuração dos fatos.
“As informações eventualmente encontradas no dispositivo móvel como mensagens, ligações, e outros registros armazenados podem fornecer provas determinantes para a elucidação da dinâmica do crime e do vínculo do acusado com a facção criminosa”, disse o magistrado em dos trechos da autorização.
André Oliveira da Silva e Denis da Rocha Tavares, foram denunciados pelo assassinato de Cauã da Silva Nascimento de 19 anos.
O Jovem, morto em fevereiro deste ano, após ter a casa, no Taquari, invadida, era sobrinho neto da Ministra do Meio Ambiente Marina Silva.
André Oliveira, que seria o autor direto do crime, foi preso em setembro deste ano, por agentes da DHPP.
Já Denis Tavares, que teria fornecido a arma do crime, foi localizado no último dia 16