Metade dos grandes felinos de parque nos EUA morre de gripe aviária

Desde 23 de novembro deste ano, morreram de gripe aviária 20 grandes felinos de um santuário da vida selvagem nos Estados Unidos. As mortes reduziram a população dos animais no Wild Felid Advocacy Center of Washington, fundado em 2006, em mais da metade.

O santuário foi temporariamente fechado para visitas do público. Em comunicado, a administração afirma estar de coração partido com as mortes dos animais que foram resgatados de locais impróprios.

Foram registrados os óbitos de um tigre de Bengala; quatro pumas; quatro linces; cinco servais; um caracal-africano; dois linces do Canadá; um gato-do-mato-grande; um gato de Bengala e um lince-euroasiático. Agora restam apenas 17 animais no santuário.

“Tomamos todas as medidas de biossegurança e quarentena, mas os felinos são particularmente vulneráveis a esse vírus, que pode causar sintomas iniciais sutis mas que progridem rapidamente, muitas vezes resultando em morte dentro de 24 horas devido a condições semelhantes à pneumonia”, afirmou o santuário nas redes sociais.

Gripe aviária é emergência nos Estados Unidos

Os Estados Unidos vivem um surto de casos de gripe aviária. A doença começou a ser observada em aves selvagens, mas logo no início do ano se espalhou em fazendas de gado leiteiro, atacando animais e trabalhadores.

Vários gatos domésticos que viviam nessas fazendas morreram após consumirem o leite das vacas contaminado. A carne de pássaros doentes também pode ser um veículo de transmissão da doença para os felinos.

No início deste mês, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, declarou estado de emergência devido à disseminação da doença entre o gado leiteiro, e surtos foram relatados em populações de aves selvagens e domésticas em vários estados.

Um homem foi internado em dezembro com o primeiro caso humano grave de gripe aviária dos EUA. Uma pesquisa divulgada na semana passada mostrou que ele tem um vírus com mutações que permitem a infecção de células humanas.

Testes mostraram que o paciente foi infectado com o genótipo D1.1 do vírus, o mesmo detectado recentemente em aves selvagens e domésticas dos EUA e em casos humanos recentes, como o que levou à internação de uma criança no Canadá.

As autoridades de saúde dos EUA indicam, porém, que apesar das mudanças no H5N1 no organismo das pessoas infectadas, ainda não há risco de a doença ser transmitida entre humanos.

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Fonte: Metrópoles

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