O Parlamento da Coreia do Sul foi cenário de momentos dramáticos nesta terça-feira (3/11), quando militares cercaram o local e apontaram armas contra a população. A ação ocorreu após o presidente Yoon Suk-yeol declarar lei marcial e tentar fechar o Congresso.
Em meio ao clima de tensão, uma cena de coragem se destacou: uma mulher enfrentou um dos soldados armados, chegando a tentar retirar sua arma. O gesto se tornou símbolo da resistência contra a medida autoritária.
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A lei marcial, geralmente decretada em tempos de guerra, remonta ao contexto de conflito congelado entre as Coreias desde a trégua de 1953. No entanto, a decisão de Yoon, líder do conservador Partido do Poder do Povo, ocorre em meio a uma crise política interna.
O presidente enfrenta forte oposição do Congresso, dominado pelo Partido Democrático, que controla 170 dos 190 votos contrários ao governo. A base governista conta com apenas 108 deputados, agravando o confronto.
A recente disputa envolve o orçamento do próximo ano, que críticos dizem ser uma tentativa de desviar o foco de escândalos ligados a aliados do governo e à própria primeira-dama.
Fonte: Portal LEODIAS