Responsável pelo vídeo mais comentado da semana, a mulher que gravou Jeniffer Castro dentro do avião falou pela primeira vez. Além de registrar o rosto da passageira, ela a criticou por não trocar de lugar com uma criança, mas acabou sendo detonada nas redes sociais.
Identificada como Eluciana, a mulher é advogada e tem 54 anos. Ela afirmou que não esperava que o vídeo, publicado pela filha dela no TikTok, tivesse tamanha repercussão e garantiu que a exposição do rosto de Jeniffer não foi intencional.
Em entrevista ao Portal Leo Dias, Eluciana disse que a filha tentou editar o vídeo e achou que tinha inserido uma “carinha” para cobrir o rosto da passageira. No entanto, após a publicação, percebeu que a tentativa deu errado.
“Ela comentou comigo. ‘Olha, mãe, acho que deu algum problema, a carinha não saiu. A imagem da pessoa apareceu, e agora?’. E eu disse: ‘tira o vídeo, acho que é o mais prudente’. Só que a gente não tinha dimensão dessa questão de viralização’”, relatou.
Agora, mãe e filha têm enfrentado ataques nas redes sociais e estão assustadas. “Estou com medo da exposição da minha filha. Ela está recebendo muitos discursos de ódio, pessoas pedindo para ela se matar, são palavras muito ofensivas. Estou assustada e ela está assustada com o tanto de mensagens que recebeu”, afirmou Eluciana.
A mulher disse ainda que não queria “expor Jeniffer dessa maneira” e que a situação “saiu do controle”, com ela e a filha tendo contas hackeadas e tendo perfis fakes sendo criados com imagens delas. Segundo Eluciana, esses acontecimento as fizeram se manter em silêncio até agora.
“Estamos tentando processar tudo o que está acontecendo, estamos passando por um tsunami. Com tudo isso acontecendo, eu preciso preservar a integridade da minha família, assim como peço para que as pessoas não ataquem a Jeniffer. A intenção não era essa. Até pensei em entrar em contato com a Jeniffer, mas não temos nenhum canal dela, nem telefone, mas também não sei como seria a reação dela. Isso deve ter causado uma grande confusão na cabeça dela. Ninguém esperava”, concluiu.
Fonte: Metrópoles