O número de bilionários no Brasil aumentou de 2023 para 2024, com ingresso de 19 novos bilionários, que elevaram o total para 60. A riqueza aumentou mais de um terço (37,7%), para US$ 154,9 bilhões. Os dados são do relatório “Billionaire Ambitions Report 2024” (Relatório de Ambições Bilionárias 2024), realizado pelo banco UBS.
No geral, as Américas Central e do Sul aumentaram sua riqueza em um quinto (20,8%), para US$ 411,4 bilhões, enquanto que o seu número cresceu de 74 para 92. O relatório ressalta que as regiões tiveram “um bom ano”.
Em toda a região das Américas, o número de bilionários cresceu de 867 para 973 e sua riqueza aumentou mais
de um quarto (26,9%) para US$ 6,5 trilhões.
Com paulistano à frente, SP tem 40,6% dos bilionários do Brasil. Veja
No ranking das fortunas nas Américas, o Brasil ocupa a quarta colocação, atrás de Estados Unidos, com R$ 5,8 trilhões; Canadá, com US$ 213 bilhões; e México, com US$ 199 bilhões.
A publicação sustenta que novos bilionários são principalmente empreendedores, os chamados “self-made” (feitos por eles mesmos, em tradução livre, conceito ligado à meritocracia).
Pessoas que tornaram-se bilionárias pela primeira vez totalizaram 268, sendo 60% delas empreendedoras. Isso inverte o posição no relatório do ano passado, quando a maioria dos novos bilionários eram bilionários multigeracionais herdando dinheiro.
“À medida que a grande transição para a riqueza ganha impulso, porém, esperamos que a proporção de bilionários multigeracionais aumente”, diz o relatório.
EUA concentram maior número de bilionários
Os bilionários dos Estados Unidos (EUA) acumularam os maiores ganhos em 2024, reforçando o lugar do país como principal centro de empreendedores bilionários em todo o mundo.
Sua riqueza aumentou mais de um quarto (27,6%) no último ano, para US$ 5,8 trilhões, o que representa mais de 40% da riqueza bilionária mundial.
O número de bilionários dos EUA cresceu apenas 11,2%, para 835. Foram 101 novos bilionários nos EUA — muito mais do que os 20 indivíduos cujos riqueza caiu abaixo de US$ 1 bilhão.
Fonte: Metrópoles