Na noite do último sábado (30/11), o show do grupo Menos é Mais foi interrompido por tiros de arma de fogo em um parque aquático em Foz do Iguaçu, no Paraná. Ao portal LeoDias, a Secretaria da Segurança Pública do Paraná informou que o policial militar que realizou os disparos, que atingiram duas pessoas, foi vítima de um ataque racista, agressões e atirou para se defender.
Procurado pela nossa equipe, o Núcleo de Comunicação Social enviou um comunicado em nome da SSP, detalhando o ocorrido. Além de confirmar que os disparos foram feitos por um policial militar, a nota também esclareceu os detalhes da briga e informou que o policial estava sendo alvo de ataques racistas.
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“A Secretaria da Segurança Pública do Paraná informa que a Polícia Militar atendeu a ocorrência de disparos de arma de fogo durante um show de pagode em Foz do Iguaçu. Durante o evento, um policial militar foi violentamente atacado por um grupo de homens que o derrubaram ao chão, desferindo socos e chutes, inclusive contra sua cabeça”, informaram
Segundo a nota, o agente disparou para evitar que os agressores conseguissem tomar sua arma e se defender: “O policial conseguiu impedir que sua arma fosse subtraída e efetuou quatro disparos com o objetivo de repelir a agressão e salvaguardar sua vida. Duas pessoas foram atingidas”, complementam.
Ainda em nota, a SSP afirmou que o caso segue em investigação: “Informações preliminares indicam que um dos agressores possui histórico de envolvimento no homicídio de um agente de segurança pública. Além das agressões físicas, o policial foi alvo de hostilizações de cunho racial, configurando o crime de injúria racial.
“A Polícia Civil instaurou inquérito policial para apurar as circunstâncias dos fatos. A Corregedoria da Polícia Militar também atua no caso”, as autoridades informaram depois que a assessoria do Grupo Mabu, local onde ocorreu o show, alegou que os disparos foram efetuados por um policial que estava entre os espectadores.
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Fonte: Portal LEODIAS