O presidente interino da Coreia do Sul, Choi Sang-mok, viajou ao Aeroporto Internacional de Muan, onde o voo da Jeju Air caiu no início do dia, de acordo com o Ministério dos Transportes no domingo.
Ele disse que o local foi declarado zona de desastre especial e prometeu uma investigação completa sobre o que causou o acidente mortal.
“Vamos concentrar todos os recursos na recuperação e no apoio às vítimas. Todos os recursos necessários estão a ser mobilizados e foi declarada uma zona de desastre especial”, disse Choi num comunicado.
Ele já havia ordenado que os socorristas mobilizassem “todos os equipamentos e pessoal disponíveis” para responder ao acidente aéreo no Aeroporto Internacional de Muan, no sul do país, de acordo com o Ministério do Interior e Segurança.
Investigadores do Comitê de Investigação de Incidentes da Coreia do Sul chegaram ao aeroporto às 10h da manhã pelo horário local (22h de sábado em Brasília), cerca de uma hora após o acidente, e estão investigando a causa da colisão, segundo o Ministério de Transportes.
O acidente
Uma aeronave transportando 181 pessoas – 175 passageiros e seis tripulantes – saiu da pista e colidiu contra um muro do aeroporto neste domingo (29), pelo horário local (noite de sábado, 28, no horário de Brasília). Pelo menos 122 pessoas morreram, e duas foram resgatadas.
Presidente por dois dias
Choi está no cargo de presidente interino desde a última sexta-feira, 27. Ele assumiu a presidência de forma interina depois que o presidente Yoon Suk Yeol e, mais tarde, seu substituto, Han Duck-soo, sofreram impeachment pelo parlamento como parte de uma crise política em curso que abalou a Coreia do Sul nas últimas semanas.
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