Saiba quanto o estômago aumenta de tamanho após grandes refeições

Com certeza você já sentiu a sensação de que comeu demais. Neste período de festas de fim de ano e confraternizações, parece ficar ainda mais fácil perder a conta e se sentir cheio. Essa sensação desagradável ocorre quando o estômago já se expandiu até os limites de sua capacidade —e olha que eles são altos.

O estômago de um adulto, quando está vazio, tem capacidade aproximada de 500 ml, o equivalente a uma lata grande de energético. Conforme a comida é ingerida, o órgão se expande e pode chegar a comportar um volume de dois litros, semelhante à uma garrafa de refrigerante.

“Esses volumes são aproximados, variando com a idade e o tamanho do corpo de cada um. Em alguns casos extremos, como os de participantes de competições de quem come mais, o estômago pode se expandir para conter até quatro litros de comida”, explica o fisiologista Arthur Beyder, professor da Mayo Clinic, em artigo publicado na Live Science.

O estômago como um elástico

A musculatura do órgão é lisa, mas propensa a contrações que permitem a passagem da comida em direção ao intestino. Ela funciona de forma semelhante a um elástico, explica o cirurgião especialista em bariátricas Adorísio Bonadiman, de Maringá (PR).

“No geral, o estômago faz contrações e distensões que auxiliam a digestão dos alimentos e permitem que o órgão retorne ao seu tamanho normal depois da ingestão. Entretanto, quando fazemos refeições muito volumosas, o estômago demora a se esvaziar. Se continuamos comendo, ele pode ficar dilatado de forma permanente”, aponta Bonadiman.

O médico ainda esclarece que apenas cirurgias como a bariátrica são capazes de reduzir o tamanho do órgão.

“O estômago se expande, mas ele não diminui ao comer menos ou fazer dieta. O que pode acontecer é ele voltar ao tamanho normal caso esteja distendido por um constante grande volume de conteúdo alimentar, algo comum quando os hábitos alimentares são ruins”, completa.

Relação do estômago com a fome

Pessoas com o estômago dilatado podem ter alterações na liberação do hormônio da fome, a grelina. Ele entra na corrente sanguínea quando o órgão fica totalmente vazio. Quanto mais dilatado o órgão estiver, mais cedo os hormônios são liberados.

A grelina é reduzida quando o estômago volta a receber alimentos, mas a comunicação desse fluxo com o cérebro é lenta. Por isso, é preciso comer mais lentamente para que os sinais de fome sejam adequadamente processados e a pessoa não acabe comendo demais.

Mas, se exagerar, o indivíduo não deve se deitar, para evitar o refluxo. “O melhor é fazer uma caminhada leve, já que a movimentação estimula o fluxo de alimentos pelo sistema digestivo”, aconselha Beyder.

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Fonte: Metrópoles

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