Em uma agenda paralela à cerimônia de reabertura da Catedral de Notre-Dame em Paris, o presidente francês Emmanuel Macron realizou uma série de encontros bilaterais neste sábado (7).
Entre as reuniões, destaca-se o encontro com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Os três líderes posaram para fotos antes da reunião, que foi descrita por uma fonte próxima a Macron como “muito boa”. Segundo Zelensky, a situação no campo de batalha na Ucrânia e a busca por uma paz justa foram temas discutidos durante o encontro.
Tensões sobre o apoio à Ucrânia
A presença de Trump neste encontro chama atenção para as preocupações sobre o futuro do apoio americano à Ucrânia. Os Estados Unidos são atualmente a principal fonte de assistência militar para o país, mas essa ajuda pode estar ameaçada caso Trump seja reeleito. O ex-presidente já prometeu encerrar a guerra “em um só dia” se voltar ao poder, sem, no entanto, detalhar como o faria.
Ao chegar para a reunião, Trump elogiou Macron e a relação entre os dois países: “Nós tivemos uma grande relação, como todos sabem. As pessoas da França são espetaculares. Acho que é um dos grupos mais importantes dos Estados Unidos, os franceses. E nós os respeitamos e amamos.”
O ex-presidente americano também comentou sobre o cenário global atual: “Certamente parece que o mundo está ficando um pouco louco agora. E vamos falar sobre isso.”
Gesto diplomático de Macron
O convite de Macron aos líderes globais é visto como um importante gesto diplomático, especialmente em um momento em que o presidente francês enfrenta desafios na política doméstica e busca reafirmar sua influência no cenário internacional.
Além do encontro com Trump e Zelensky, Macron também se reuniu com o Príncipe William, do Reino Unido. A primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, participou da cerimônia de reabertura da Notre-Dame, representando o governo americano na ausência do presidente Joe Biden.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Trump em Paris: “Parece que o mundo está ficando um pouco louco agora” no site CNN Brasil.