O União Brasil faz uma incursão para evitar a indicação do vice-prefeito eleito em Rio Branco, Alysson Bestene, para assumir a Secretaria Municipal de Saúde. A pasta, com o maior orçamento da capital acreana, é cobiçada pelo grupo progressista, aliado de última hora do prefeito Tião Bocalom (PL).
“A Saúde é do União Brasil”, teriam dito os irmãos Rueda (Fábio e Antônio), que controlam o partido nacionalmente. Uma fonte do PP disse que Alysson não reagiu à notícia de que, internamente, há articulações para que o prefeito vete o seu nome e mantenha um suposto acordo durante a campanha eleitoral.
Bocalom, a depender dele, gostaria que Alysson permanecesse vice-prefeito. Esta não é a intenção do grupo que costurou a aliança do PP com o PL, no entanto.
Outro incômodo na aliança que venceu as eleições em outubro põe o ex braço direito da vice-governadora, Renan Bitts, como pivô. Ele está à disposição da prefeitura e também aparece cotado para a Saúde – ou a Secretaria de Planejamento. O prefeito já disse ser simpático à nomeação de Bitts, mas evitou comentar para qual pasta. O União Brasil insiste que “acordos se cumprem”, e segue sem abrir mão da Semsa.
O prefeito assume em 1º de janeiro. O secretariado, tradicionalmente, assume junto com o prefeito.
Bocalom conseguiu afastar o senador Alan Rick de seu entorno, mesmo após uma campanha em que os dois pediram votos juntos. 24 horas após ser reeleito, ele disse que Alan Rick não está em seus planos para 2026.