Centenas de comissionados serão exonerados pelo prefeito Tião Bocalom (Rio Branco). Os decretos serão publicados no diário oficial nos últimos dias de 2024. O “bota fora” terá sequência ao menos até a primeira quinzena de janeiro. Todas as áreas serão afetadas, e a gestão municipal trata o assunto como “uma mudança natural em todo início de gestão”. Bocalom será reempossado em 1 de janeiro.
O número de comissionados que deixarão a prefeitura não é revelado. Os que serão reaproveitados serão informados internamente. Centenas deles com futuro incerto na gestão municipal apelam aos seus padrinhos políticos para se manterem onde estão.
Bocalom enfrenta dificuldades para manter os seus preferidos de primeiro e segundo escalões, e, mais ainda, para acomodar os novos servidores da cota do União Brasil e Progressistas, aliados que o ajudaram a vencer as eleições em outubro, e dos vereadores eleitos.
O gestor terá maioria na Câmara de Vereadores, e pode negociar a criação de novos cargos para atender tantos aliados, desde que a Lei de Responsabilidade Fiscal (e o pagamento com pessoal) não seja comprometida.
Outras legendas estão apresentando sugestões de nomeações, mas em quantidades menores.
As listas incluem cabos eleitorais comuns e parentes de pessoas que o prefeito não pretende tirar.
O resultado será muita lamentação nas redes sociais por pessoas que acreditavam merecer um emprego em troca do apoio dado ao prefeito em campanha.