Aguardando concurso para 3 mil, AC é onde mais faltam professores de Química, Biologia, História e Matemática, diz estudo

O Ministério da Educação lançou na terça-feira o Mais Professores, programa com medidas como a atração de melhores alunos da universidade, descontos em hotéis e um concurso unificado para estados e municípios, com o objetivo de levar docentes a áreas do Brasil onde faltam licenciados em pedagogia. Em tempo, a imprensa nacional começou a veicular estudos sobre a carência desses profissionais por estado. E o Acre, apesar de investimentos jamais vistos, feitos pelo governo Gladson Cameli (PP), permanece em posição insatisfatória: é onde mais faltam nas áreas de Matemática, Biologia, História e Química (veja comparativo abaixo). O levantamento é do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que aponta, ainda; o Estado acreano aparece com segunda maior carência em Língua Portuguesa e Geografia. E na sexta posição mais deficitária na disciplina de Física.

Concurso

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Administração, e Secretaria de Estado de Educação e Cultura, aguardam a realização das provas para o maior concurso público já promovido para a pasta da educação. Com 46 mil candidatos inscritos, o certame oferece 3.000 vagas para cargos de níveis médio e superior, abrangendo todas as regiões do estado. Para o secretário Aberson Carvalho, a contratação dos novos profissionais levantará o Acre no quadro de professores por disciplina.

“Há uma atenção prioritária nesta questão. É uma área desafiadora para qualquer gestão, aqui e em qualquer lugar do país. Porém, estamos focados em oferecer qualidade de ensino e formar cada vez mais alunos, oferecendo um ambiente digno a todos, dando condições de trabalho aos profissionais existentes e aguardando o momento de empossarmos os futuros professores”,  afirmou.

Mais professores

Inspirado no Mais Médicos, o programa tenta criar mais uma marca positiva para o governo e terá um investimento de R$ 1,7 bilhão em 2025 e 2026.

A proposta é pagar uma bolsa de R$ 2,1 mil a professores que se mudarem para áreas com déficit de docentes — especialmente nos estados do Norte e Nordeste, como Maranhão, Acre, Amazonas e Tocantins. Ele receberia o salário da rede de destino mais a ajuda federal.

 

 

MEC reconhece avanços no Acre

O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgaram, em 14 de agosto do ano passado, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (ldeb) 2023, em que o Acre aparece alcançando 5,8 pontos nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º). O resultado representa um avanço de 0,1 ponto a mais do que a meta estabelecida para o estado no primeiro ciclo do Ideb (2007-2021). Nos anos finais (6º ao 9º) do ensino fundamental, o Acre alcançou 4,8 pontos e o ensino médio registrou 4 pontos, ficando abaixo da meta do Ideb projetada para o estado nas duas etapas de ensino.

Mas na avaliação nacional, o Brasil só superou a meta nos anos iniciais do ensino fundamental.

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