Após crise do hMPV, China contata OMS sobre doenças respiratórias

A China intensificou a comunicação com a Organização Mundial da Saúde (OMS) após sofrer um súbito aumento de infecções pelo metapneumovírus humano (hMPV). A informação foi publicada pelo Ministério das Relações Exteriores do país asiático nesta sexta-feira (10/1).

A medida reflete a preocupação com a alta de doenças respiratórias em algumas regiões, sobretudo no norte do país. Segundo o porta-voz do governo chinês, Guo Jiakun, embora a ação demonstre o cuidado do governo com a saúde da população, não há motivos para alarme, já que esta é uma doença viral conhecida há muitos anos.

A maioria dos casos de internações por hMPV registrados na China atinge crianças menores de 14 anos. Autoridades de saúde do país afirmam que o inverno agrava a vulnerabilidade a doenças respiratórias e deve ser a explicação para o aumento de casos.

O que é o hMPV e quais os sintomas principais?

O metapneumovírus humano, identificado em 2001, é um vírus respiratório da família pneumoviridae. Frequentemente provoca infecções leves, semelhantes a um resfriado. Em alguns casos, a doença também pode evoluir para bronquiolite ou pneumonia, especialmente em crianças pequenas e idosos.

Os sintomas mais comuns incluem febre, tosse, congestão nasal, dificuldade respiratória e cansaço. Em casos graves, a hospitalização pode ser necessária, mas óbitos relacionados ao vírus são raros. O hMPV segue um padrão sazonal, com maior incidência em períodos em que há queda das temperaturas, semelhante ao vírus sincicial respiratório (VSR).

Imagem com teste de hMPV sobre imagem de tomografia de pulmão - Metrópoles
Doença causa sintomas muito semelhantes aos do vírus sincicial respiratório e do resfriado

Qual é a situação do hMPV no Brasil?

O metapneumovírus circula no Brasil desde 2004 e é responsável, inclusive, por hospitalizações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Entre setembro e outubro de 2023, aproximadamente 150 casos de internações por hMPV foram registrados no país, segundo dados mais recentes do Ministério da Saúde. Eles resultaram em cinco óbitos.

Ainda assim, especialistas descartam risco pandêmico. O governo brasileiro afirmou, na quarta-feira (8/1), que mantém contato com autoridades chinesas para entender a situação.

Orientações para a população e prevenção

O coordenador-geral de Vigilância de Vírus Respiratórios do Ministério da Saúde, Marcelo Gomes, incentiva a população a se manter em dia com as vacinas contra Covid-19 e gripe, como estratégia de prevenção a infecções respiratórias.

Como o hMPV não possui vacinas ou antivirais específicos, a prevenção continua sendo a principal estratégia para evitar contato. As medidas recomendadas incluem a lavagem frequente das mãos e o distanciamento social.

“O uso de máscaras por pessoas com sintomas gripais e resfriados ajuda a diminuir a transmissão de todos os vírus respiratórios, inclusive o metapneumovírus”, afirma Gomes.

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Fonte: Metrópoles

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