Após decisão da Meta, agência vinculada ao ministério de Alckmin deixa de usar WhatsApp

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), subordinada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), de Geraldo Alckmin, deve assinar, nesta segunda-feira (13), uma portaria para extinguir o uso do aplicativo de mensagens WhatsApp dentro da agência.

A medida, assinada pelo presidente da agência, Ricardo Cappelli, vem na esteira das mudanças nas diretrizes da Meta, empresa dona do WhatsApp.

A partir desta semana então, a ABDI usará apenas o programa de mensagens “UNA”. A tecnologia do UNA permite criptografar todas as informações nas conversas e transações de documentos industriais pelo corpo de funcionários.

Atualmente, o Exército Brasileiro usa essa ferramenta, que é considerada ultrassegura.

Anúncio da Meta

A Meta anunciou, em 7 de janeiro, novas diretrizes para garantir mais “liberdade de expressão” nas redes sociais. Entre as ações, está a diminuição de filtros e da moderação de conteúdos, além do fim da checagem de fatos divulgados por usuários.

A empresa já foi questionada por autoridades brasileiras. O Ministério Público Federal de São Paulo oficiou a Meta na quarta-feira (8) para que a empresa esclareça, em até 30 dias, se as mudanças na política de moderação de conteúdos serão implementadas no Brasil.

Na última quinta-feira (9), a Meta atualizou a política de redes sociais na versão em português sobre o que é considerado “conduta de ódio”.

O novo texto, disponível na página de políticas de transparência da Meta, aponta que não é mais proibido realizar “alegações de doença mental ou anormalidade quando baseadas em gênero ou orientação sexual, considerando discursos políticos e religiosos sobre transgenerismo e homossexualidade”.

A empresa destacou que seguirá removendo conteúdos considerados “desumanizantes, alegações de imoralidade ou criminalidade grave e calúnias”.

Em outra frente, a Meta, responsável pelo Instagram, Threads, Facebook e WhatsApp, tem até esta segunda-feira (13) para responder a notificação extrajudicial da Advocacia-Geral da União (AGU) sobre o impacto, no Brasil, da decisão tomada pela plataforma, de encerrar o programa de checagem de fatos nas redes sociais.

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