Nesta quinta-feira (23/1), os suspeitos de integrarem a quadrilha responsável pelo sequestro de Luciana Curtis e família foram presos. O crime, que aconteceu em novembro do ano passado, envolveu o sequestro da modelo, do marido e de uma de suas filhas. A família foi mantida em cativeiro em um barraco em Brasilândia, bairro de São Paulo, durante 12 horas.
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A reportagem do portal LeoDias recebeu da defesa de um dos acusados peças processuais emitidas pela Polícia Civil do Estado de São Paulo que abordam quantas pessoas estão envolvidas e quantas estão presas, resultando na captura realizada recentemente.
Por meio da operação Crisandália, foram cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão temporária. De acordo com o documento, ao total, foram capturadas 8 pessoas, sendo que há envolvimento de 5 advogados e uma pessoa investigada. Além disso, foram apreendidos 20 objetos, entre eles celulares, certificado de registro de arma de fogo, máquinas de cartão, notebooks e dinheiro.
O documento ainda menciona os pedidos de exames de corpo de delito em cada um dos acusados e expõe os mandados de prisão temporária.
Os advogados Reinalds Klemps e Rogério Nunes, defesa de um dos acusados, afirmaram à reportagem do portal LeoDias que aconteceu nesta sexta-feira (24/1) a audiência de custódia do cliente e que ainda não tiveram acesso à decisão da Justiça paulista que decretou a prisão temporária.
Segundo eles, as provas até o momento são “indiciárias” e que ainda é cedo para falar sobre autoria e responsabilidade do acusado, que não teve o nome revelado já que “o caderno investigativo da autoridade policial neste momento é sigiloso”. Ainda segundo a defesa, o homem nega categoricamente a acusação e o seu envolvimento no sequestro.
Na noite de 27 de novembro de 2024, Luciana e a família foram sequestrados após deixar um restaurante japonês na avenida Pio 11, na zona oeste de São Paulo. Os criminosos abordaram Luciana, Henrique e sua filha de 14 anos, forçando-os a entrar no veículo da própria família. Eles foram levados para um local improvisado na zona norte de São Paulo, onde passaram a madrugada sendo intimidados pelos sequestradores.
Na manhã seguinte, os três foram libertados pelos criminosos em uma rua próxima. Lá, encontraram funcionários da prefeitura que prestaram ajuda e acionaram a polícia.
O alerta sobre o desaparecimento foi dado por outra filha do casal, preocupada com a falta de notícias. Após o tio ligar para a Polícia Civil, a Delegacia Anti-Sequestro (DAS) iniciou as buscas de imediato e, com base no GPS de um dos celulares das vítimas, conseguiu localizar o cativeiro.
Fonte: Portal LEODIAS