Chefão da RBtrans, com salário de R$ 28 mil, não fiscalizou contrato com a Ricco e culpa trabalhadores; Entenda

O manda chuva da Rbtrans culpou os trabalhadores do transporte coletivo pela paralisação de 70% da frota de ônibus em Rio Branco, nesta segunda-feira. Para ele, “foi influência de terceiros” o movimento dos trabalhadores que exigem o pagamento da cesta básica e auxílios legais de novembro e dezembro, mais o salário de dezembro. O FGTS (contribuição patronal em favor dos trabalhadores) também não vem sendo depositado, causando transtorno à vida funcional dos empregados. Villas Boas não quis comentar a sua omissão na fiscalização do contrato.

Clendes Vilas Boas ganha R$ 28 mil mensais (reajuste valendo a partir de janeiro a todos os secretários do prefeito Bocalom) e não cumpriu sua obrigação de fiscalizar o contrato emergencial (assinado há 3 anos, com dispensa de licitação) entre a Prefeitura de Rio Branco e a empresa Ricco, que detém o monopólio do serviço. A empresa teve aditivo de R$ 7 milhões no final do ano passado.

O gestor, que amanhece postando orações nas redes sociais, segue a combalida ideologia do prefeito, de “proteção à família, bons costumes e à Pátria”. Na prática, o diretor da RBtrans tem a função, dentre outras, de acompanhar – e exigir – que os trabalhadores tenham seus direitos garantidos. Os manifestantes também cobraram  – mas não obtiveram respostas – solução definitiva para a condição mecânica precárias dos ônibus, relatando que todo dia um coletivo quebra na rua por problemas que nunca são resolvidos, deixando os usuários no prejuízo.

A declaração de Villas Boas não caiu bem entre os trabalhadores, que já não confiam na representatividade do sindicato. E agora aguardam que a Ricco deposite, como prometeu, todos os atrasados até às 17h desta terça-feira. Do contrário, garantem eles, a quarta–feira amanhecerá sem ônibus na capital acreana, desta vez com 100% da frota parada.

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