Dólar volta a subir e encosta nos R$ 6,04

Dólar volta a subir e encosta nos R$ 6,04

O dólar oscilou entre altas e baixas no início do pregão desta quinta-feira (16/1), enquanto investidores aguardam a publicação de indicadores econômicos do Brasil, dos Estados Unidos (EUA) e da China. Às 9h35, a moeda recuava 0,40% e chegou a encostar nos R$ 5,99 — ficando abaixo dos R$ 6 pela primeira vez desde 13 de dezembro de 2024. Quase uma hora depois, às 10h24, a moeda norte-americana voltou a subir, avançando 0,32%, a R$ 6,04.

O que aconteceu:

  • Por volta das 10h24, o dólar avançava 0,32%, cotado a R$ 6,04.
  • Às 9h35, o dólar recuava 0,40%, cotado a R$ 5,99 — menor valor durante um pregão desde 13 de dezembro de 2024.
  • Na máxima do dia, a moeda chegou a R$ 6,04, enquanto o valor mínimo foi de R$ 5,99.
  • No pregão dessa quarta-feira (15/1), o dólar oscilou entre altas e baixas. No fim do dia, a moeda recuou 0,36%, a R$ 6,02 — o menor patamar desde 12 de dezembro, dia da primeira intervenção do Banco Central no mercado à vista.
  • Na semana passada, o dólar acumulou queda de 1,26%. Embora tenha registrado um recuo significativo, encerrou a última sexta-feira (10/1) em alta de 1%, cotado a R$ 6,10.
  • Para o mercado financeiro, o dólar fechará o ano de 2025 cotado na casa dos R$ 6.

A sessão desta quinta-feira começa com os investidores de olho no resultado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB).

Segundo o Banco Central, o IBC-Br avançou 0,1% em novembro de 2024, em comparação ao mês anterior — o quarto mês consecutivo em que esse indicador econômico registra alta.

No exterior, o mercado financeiro aguarda dados da economia dos Estados Unidos e da China. Nos EUA, o foco é para a publicação das estatísticas sobre vendas no varejo, exportação e estoque das empresas.

Os investidores também ficam na expectativa de alguns indicadores macroeconômicos da China, como o PIB do quarto trimestre e do acumulado do ano, a taxa de desemprego anual e a produção industrial em 2024.

O dólar

O dólar abriu esta semana apresentando volatilidade, com oscilação entre altas e quedas. No entanto, no fim do pregão dessa segunda-feira (13/1) teve leve queda de 0,07%, cotado a R$ 6,09.

Ontem, embalou o terceiro dia seguido de queda. No pregão dessa quarta-feira, o dólar recuou 0,36%, a R$ 6,02. A desvalorização da moeda norte-americana frente ao real ocorreu após a publicação de dados inflacionários dos Estados Unidos.

A moeda encerrou a última sexta em alta de 1%, a R$ 6,10. Embora tenha apresentado um avanço considerável, o dólar registrou uma queda acumulada de 1,26% na semana passada.

Projeções do mercado financeiro indicam que a taxa de câmbio (ou seja, o dólar) fechará o ano valendo R$ 6, segundo dados do relatório Focus mais recente, divulgado pelo Banco Central (BC).

O Ibovespa — principal índice de ações da bolsa de valores brasileira — subiu nessa quarta-feira. No fim das negociações da bolsa de valores de São Paulo, o índice fechou em alta de 2,81%, 122.650 pontos.


Fonte: Metrópoles