As proteínas são essenciais no processo de envelhecimento. Elas são fundamentais para a construção e manutenção dos músculos e, por isso, são imprescindíveis na dieta de pessoas idosas, que costumam ter uma perda maior de massa muscular chamada de sarcopenia.
“Essa é uma das principais causas de incapacidade funcional em idosos e pode ser agravada por períodos prolongados de hospitalização ou tratamento de doenças”, explicou o reumatologista Diogo Souza Domiciano, da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso), em conversa recente com o Metrópoles.
Segundo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), enquanto adultos devem comer cerca de 0,8 g de proteína para cada quilograma de peso corporal, os idosos devem elevar esta taxa para 1 ou 1,2 g por dia. Um idoso com 70 kg, por exemplo, deveria consumir até 84 g de proteína diárias.
“É bom lembrar que esta não é uma quantidade fácil de se obter na alimentação. Um ovo tem 6 g de proteínas e 100 g de peito de frango têm aproximadamente 25 g do nutriente”, apontou a médica nutróloga Marcella Garcez, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia, em entrevista anterior ao Metrópoles.
A ingestão de proteína também traz sensação de saciedade e auxilia no controle do apetite e manutenção do peso corporal.
Tipos de alimentos proteicos
As principais fontes de proteínas estão em alimentos de origem animal: destacam-se carnes, ovos, leites e derivados, como queijos e iogurtes. Mas também é possível encontrar o macronutriente em vegetais como leguminosas, soja e seus derivados, cereais integrais, oleaginosas e sementes.
Alguns exemplos de alimentos proteicos são:
- Carnes bovina, suína, aves ou peixes;
- Feijão, lentilha, grão-de-bico, ervilha;
- Tofu;
- Aveia, quinoa;
- Castanhas, nozes, amêndoas;
- Chia, linhaça.
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Fonte: Metrópoles