Na noite deste domingo (5/01) uma nova história será escrita para o cinema brasileiro: Fernanda Torres estará no Globo de Ouro como uma indicada a “Melhor Atriz de Drama”. Tendo a mãe, Fernanda Montenegro, como a antecessora desse feito, a atriz principal de “Ainda Estou Aqui” já declarou algumas vezes que não sente que irá levar o prêmio para casa. Saiba o que ela pensa sobre a histórica indicação!
Já em Los Angeles (LA) para a premiação, Torres declarou neste sábado (4/01) sobre sentir a impossibilidade de levar o Globo para casa: “A chance de alguém falando português levar um prêmio desse tamanho é praticamente nula”, diz ela à Folha de S. Paulo, direto um hotel no bairro de West Hollywood (LA). “Só de estar indicada para uma categoria tão incrível, de atriz em drama, eu já estourei meu champanhe. Então amanhã eu vou para lá com uma sensação de dever cumprido”.
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Ainda à Folha, Torres detalha como se sente concorrendo com nomes como Angeline Jolie e Nicole Kidman na mesma categoria: “É um ano muito difícil. Varia tanto de prêmio para prêmio, umas atrizes ganham aqui, outras ali. Varia muito porque são muitas performances boas em filmes muito diferentes e muito bons”.
Ao sentir que o filme aos poucos alcançou uma notoriedade nacional e internacional, ela declara que a meta foi se manter tranquila: “Quando começamos a campanha, vi que a onda ia crescer, e eu me preparei para ser zen. Até agora tenho ido bem”. Na mesma entrevista, ela confessa que não preparou nem um discurso caso vença a categoria.
Em uma outra entrevista, a W Magazine, Fernanda viu a indicação como um “milagre”: ““Eu acho isso um milagre. Não é um milagre? Mesmo agora, estar aqui com este filme. Outro dia, vi Judi Dench dizendo que há muita sorte envolvida nesse negócio, e acho que ela está certa”.
À Globo, a atriz declarou a mesma sensação de estar vivendo um milagre com a indicação: “Eu já considero um milagre eu ter sido nomeada para o Globo de Ouro, porque é um ano com performances femininas extraordinárias. E a alegria maior de todas, volto a dizer, é ter feito Eunice Paiva, num filme como ‘Ainda Estou Aqui’, que atraiu três milhões de pessoas ao cinema. As pessoas não param de me parar na rua para dizer o quanto se emocionaram com o filme. Adolescentes foram apresentados ao que é realmente viver numa ditadura militar através deste filme”, disse a atriz.
Fonte: Portal LEODIAS