Cai bem ao governador Gladson Cameli (PP) a alcunha Chapolim Colorado, herói do seriado mexicano que sempre aparece quando alguém precisa. Esse alguém, no caso, é o prefeito Tião Bocalom, de Rio Branco, reeleito na sombra do governador e, agora, a depender do chefe do Executivo para evitar colapso no abastecimento de Água na capital.
Bocalom decretou emergência atendendo orientação da Defesa Civil, após a captação da Estação de Tratamento de Água I (ETA I) ameaçar ruir de vez. A unidade é responsável pelo abastecimento de 40% da capital, além de unidades
hospitalares, escolas e presídios, como informou A Tribuna na edição desta sexta-feira.
Diz, ainda a publicação: o governador autorizou socorrer o prefeito, por meio de uma equipe técnica que avalia repasse emergencial de recurso programado em anos anteriores para a área de saneamento básico, que está em conta e pode ser utilizado. Nessa
negociação, o governo vai destinar R$ 10 milhões para a recuperação da ETA I.
No dia 16 de dezembro, a Defesa Civil Municipal identificou os primeiros sinais do colapso
da estrutura da ETA I, com ruptura das adutoras por conta da erosão. O coordenador da defesa Civil, tenente-coronel Claúdio Falcão diz que a situação é preocupante, com risco de colapso iminente da estrutura. Necessitando dessa intervenção urgente
O Decreto foi publicado na edição do Diário Oficial de ontem, sob justificativa de ocorrência de erosão da margem fluvial onde está localizada a Estação de Tratamento. O prazo do decreto é de 180 dias, a contar da sua data de publicação.
O decreto visa possibilitar buscar recursos do governo federal. O prefeito comentou que
já tem garantido recursos para a ETA II e espera conseguir para essa nova emergência.