Quase três semanas de expectativas e tensão incomodaram milhares de comissionados exonerados na virada do ano. Houve tempo para o prefeito Tião Bocalom, em lua de mel nesse período, fechar a lista de indicações para o segundo mandato? Não.
Mas o Diário oficial começa a ser “alagado” por decretos nesta semana, com nomes apontados por aliados e pelos próprios secretários que estão nos cargos. O senador Márcio Bittar é o “guloso”. Além do União Brasil, o PL (Partido Liberal) e outras legendas menores jogam sobre a mesa do prefeito suas apostas, na intenção de construir um reduto eleitoral dentro da gestão pública visando as eleições de 2026.
Quem era da gestão faz fila nos corredores da Casa Civil, onde o secretário da pasta, Valtin José, “segura” as nomeações, muito embora já saiba quem entra e quem não volta mais. O vice-prefeito Alysson Bestene, que exerceu a interinidade, não assinou praticamente nada, e teve que aguardar o retorno do prefeito, que se reunirá com o governador para, juntos, definirem quais os espaços serão dados ao PP (Progressistas), que ficou fora da lista de secretários anunciada no início do mês.