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Importadores pressionam Lula, Alckmin e Haddad contra greve da Receita

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Importadores pressionam Lula, Alckmin e Haddad contra greve da Receita

A Associação Brasileira dos Importadores (Abimp) acionou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, contra a greve dos auditores fiscais da Receita Federal.

Em ofício encaminhado aos três gabinetes, a associação pediu “providências urgentes” para minimizar os prejuízos causados pela paralisação. A entidade manifestou preocupação com os impactos negativos causados ao setor de importação e ao comércio internacional.

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Alckmin e Lula

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“Determino que sejamos claros quanto aos nossos propósitos. Hora de união e reconstrução”, disse Alckmin

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Com mais de 75 mil remessas represadas nos terminais alfandegários, as empresas relatam dificuldades crescentes na logística e no abastecimento de insumos essenciais.


O que está acontecendo


A entidade alega que a paralisação, iniciada em novembro de 2024, compromete o fluxo de mercadorias e gera impactos bilionários, afetando não apenas grandes importadores, mas também pequenas e médias empresas que dependem da liberação ágil de produtos para manter suas operações.

O presidente da Abimp, Michel Platini, destacou que a credibilidade do Brasil como um mercado confiável está em risco e enfatizou que a continuidade dessa crise pode afastar investimentos estrangeiros e encarecer produtos para o consumidor final.

“A lentidão nos processos aduaneiros afeta desde grandes indústrias até pequenos empreendedores que importam maquinário e matéria-prima. O governo precisa agir para evitar um colapso logístico e econômico que comprometa a competitividade do país no comércio global”, afirmou.

Coração da eocnomia

Para Platini, o cenário está comprometendo a competitividade do Brasil no mercado global, gerando incertezas entre os parceiros comerciais e afetando a imagem do Brasil como um mercado confiável.

“Essas interrupções ultrapassam as fronteiras da logística e atingem o coração da economia. A imprevisibilidade nos desembaraços aduaneiros afasta investidores e encarece produtos, criando um efeito cascata que prejudica toda a sociedade. No fim das contas, é o consumidor que paga a conta desse impasse”, disse.

A entidade reforçou a necessidade de uma solução urgente por parte do governo federal para mitigar os danos ao setor. A Abimp sustentou que paralisação já “extrapolou o limite do razoável” e pediu uma solução rápida que permita a retomada plena das atividades comerciais para evitar uma crise ainda maior no comércio exterior.


Fonte: Metrópoles

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