A inflação da zona do euro acelerou em dezembro, em um indesejável, mas esperado resultado que não afetar novos cortes nas taxas de juros pelo Banco Central Europeu (BCE).
A inflação nos 20 países que compartilham o euro aumentou para 2,4% no mês passado, de 2,2% em novembro, informou a Eurostat neta terça-feira (7), em linha com as expectativas de uma pesquisa da Reuters com economistas, impulsionada por energia mais cara e custos de serviços ainda altos.
A inflação tem oscilado um pouco acima da meta de 2% do BCE recentemente e os dados dos próximos meses podem permanecer instáveis, mas a tendência geral deve apontar para baixo, com a meta do BCE provavelmente sendo atingida em algum momento no segundo semestre do ano.
O banco central cortou as taxas de juros quatro vezes no ano passado e disse que sua meta está à vista, portanto, mais afrouxamento monetário está por vir, mesmo que a velocidade e o momento continuem sujeitos a debate.
A inflação subjacente, um indicador da durabilidade do aumento dos preços, repetiu a mesma taxa anterior, possivelmente alimentando os pedidos para que o BCE tenha cautela ao remover as restrições de política monetária nos próximos meses.
O aumento dos preços excluindo alimentos e energia manteve-se em 2,7% e o componente de serviços, maior item da cesta de preços ao consumidor, acelerou de 3,9% para 4,0%.
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Este conteúdo foi originalmente publicado em Inflação da zona do euro acelera em dezembro por custos mais altos de energia no site CNN Brasil.