Após mais de quatro anos de investigações e diversas acusações de abuso sexual e violência doméstica, Marilyn Manson acabou oficialmente inocentado. A decisão saiu na sexta-feira, 24 de janeiro, pelo promotor público de Los Angeles, Nathan Hochman. De acordo com o jornal “The Post”, ele alegou falta de provas suficientes para sustentar as acusações.
Marilyn Manson termina serviço comunitário
Mais de uma dúzia de mulheres, incluindo a ex-namorada, a atriz Evan Rachel Wood, acusaram publicamente o cantor de comportamento abusivo durante seu relacionamento.
Wood, em particular, detalhou suas experiências em um depoimento no Congresso em 2017, onde descreveu-se vítima de estupro e abuso repetidos.
Manson, por sua vez, sempre negou as acusações, e processou a atriz por difamação em 2022. Em novembro do ano passado, o processo foi encerrado com Manson arcando com as custas legais de Evan Rachel Wood.
A decisão de inocentar Manson gerou reações mistas. Enquanto o cantor celebrou a decisão, alegando sua inocência desde o início, as mulheres que o acusaram expressaram frustração com a impossibilidade de levar o caso adiante.
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Em um comunicado oficial, Wood agradeceu o trabalho da polícia e expressou sua solidariedade às outras sobreviventes, afirmando que a luta contra a violência sexual continua.
O promotor público de Los Angeles, em sua declaração, reconheceu a coragem das mulheres que se manifestaram e a importância de suas denúncias para conscientizar sobre a violência doméstica e o abuso sexual. No entanto, devido ao tempo decorrido desde os supostos abusos e à falta de provas concretas, a acusação não pôde seguir adiante.
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Fonte: OFuxico