Médico comenta gripe aviária após morte nos EUA: “Fundamental manter vigilância”

O departamento de Saúde da Louisiana confirmou a primeira morte humana por gripe aviária H5N1 na última segunda-feira (6). O surto atualmente no país atingiu dezenas de pessoas e milhões de aves e gado.

A vítima fatal era um homem de 65 anos e que possuia condições médicas subjacentes. Ele foi o primeiro hospitalizado, em 18 de dezembro, e constraiu o vírus por estar exposto a uma combinação de galinhas de quintal e aves silvestres, disseram as autoridades de saúde do estado.

“Embora o risco atual à saúde para o público em geral permaneça baixo, as pessoas que trabalham com aves, aves domésticas ou vacas, ou que têm exposição recreativa a elas, correm um perigo maior”, disse o departamento em comunicado.

O infetologista e pediatra Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunicações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), concorda com a agência. “Nesse sentido, é fuindamental manter a vigilância, especialmente de pessoas que lidam com gado e com aves […] para que os […] sintomas respiratórios sejam prontamente investigados, se trata-se ou não de um vírus aviário que está contaminando os seres humanos”, disse o especialista à CNN.

Transmissão, até o momento, se dá apenas entre animais e pessoas

Kfouri reforça que a transmissão do vírus influenza H5N1 entre humanos ainda não foi reportada, por isso a maior preocupação com quem tem contado com gado e aves. “O risco maior é quando um vírus adquire, através de mutações, a capacidade de transmissão entre pessoas”, pondera o médico. Como isso ainda não ocorreu, torna-se “impossível seu alastramento em larga escala”, esclarece.

Essa nova capacidade de infectar diferentes tipos de animais — no caso, passar de aves para mamíferos — é chamada pelos especialistas de “pulo de espécie”. O maior problema disso é que o fato de não estarmos acostumados a sermos infectados por esse agente. “Por ser um vírus que não afeta normalmente seres humanos, não há uma imunidade prévia e a doença tende a ser mais grave em pessoas que nunca foram expostas a um tipo de agente qualquer”, considera o infectologista.

Por enquanto, o epicentro do surto atual são os Estados Unidos, mas há casos também reportados em Portugal. Confira a íntegra do vídeo do médico:

Influenza A: o que é, sintomas e riscos

Este conteúdo foi originalmente publicado em Médico comenta gripe aviária após morte nos EUA: “Fundamental manter vigilância” no site CNN Brasil.

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