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Mesmo com juros altos, Fávaro crê que Plano Safra será “estimulante”

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Mesmo com juros altos, Fávaro crê que Plano Safra será “estimulante”

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou, nesta quinta-feira (30/1), o desejo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em desenvolver um novo Plano Safra para os produtores no Brasil. O ministro disse que, mesmo com o aumento da taxa de juros — atualmente, em 13,25% ao ano —, a remodelação do programa é uma determinação do petista e deverá ser “estimulante”.

“É um desafio, mas vamos trabalhar que isso seja realidade lá em julho”, afirmou Fávaro a jornalistas após mais uma rodada de reuniões no Ministério da Fazenda para encontrar medidas para baratear os preços dos alimentos.

Veja:

Além de Fávaro, participaram da reunião o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; e o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto; o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan; e o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello.


O que está acontecendo


Fávaro reconheceu que a esteira de alta dos juros é “uma grande dificuldade” para criar o novo Plano Safra, mas que o governo federal trabalhará para construir um programa “cada vez mais estimulante na produção de alimentos”.

“Desde a reunião na semana passada com o presidente Lula essa é uma grande dificuldade. Nós sabemos da limitação orçamentária, da responsabilidade fiscal. É prioridade total para que os planos safras sejam cada vez mais estimulantes para os produtores”, reforçou.

Evolução

O ministro Paulo Teixeira relatou que a reunião foi “uma evolução do governo no acompanhamento da produção de alimentos no Brasil e no mundo”. “Dizer quais são as tendências da produção de alimentos no Brasil e no mundo”, disse.

Segundo ele, o centro da preocupação do governo Lula é a “oferta de alimentos no Brasil e para o povo brasileiro na cesta básica”. Teixeira avaliou que a conversa foi “muito boa”, reforçando que a equipe de Lula não adotará nenhuma medida “heterodoxa” e que novas reuniões devem ser feitas regularmente “por conta das preocupação dos alimentos”.


Fonte: Metrópoles

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