Multas por infrações em Fernanda de Noronha podem chegar até R$10 mil. Saiba mais!

Fernando de Noronha tem registrado um aumento expressivo no número de infrações ambientais, reflexo de um turismo cada vez mais impulsionado por redes sociais. Em 2024, até agosto, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) contabilizou 18 autos de infração, totalizando mais de R$ 6,5 milhões em multas, um recorde histórico para o arquipélago.

Entre os casos recentes está a multa aplicada a seis turistas que ultrapassaram a cerca de proteção do Mirante dos Dois Irmãos para tirar fotos. O grupo, composto por cinco mulheres e um homem, desrespeitou as regras do Parque Nacional Marinho e colocou a própria vida em risco ao posar na beira de um precipício. Após denúncia e identificação dos infratores, o ICMBio estabeleceu a multa em R$ 10 mil.

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O guia Tiberius Oliveira, que flagrou os turistas, contou ao UOL: “A hora que desliguei a gravação eu continuei repreendendo eles. O rapaz me pediu desculpas e eles foram embora. Tem gente falando que há 10 anos não tinha essa cerca, mas hoje a área é fechada por causa disso, porque o pessoal ia em cima das pedras para tirar foto.”

Lilian Hangae, chefe do Núcleo de Gestão Integrada do ICMBio, destacou a importância da denúncia que possibilitou a autuação: “As pedras ficam na beira de um precipício. Agradecemos à população pela colaboração em identificar os infratores.” As multas para esse tipo de infração podem variar entre R$500,00 e R$10.000,00.

Outro episódio notável foi a multa de R$ 1 mil aplicada ao influenciador digital Léo Picon por alimentar uma fragata, ave protegida por lei. O ICMBio notificou o influenciador, que alegou desconhecimento das regras e sugeriu uma parceria com influenciadores para conscientização dos turistas.

O impacto do chamado “turismo de Instagram” também se reflete em pontos turísticos como o Buraco do Galego, que ganhou notoriedade após Neymar postar uma foto no local. A popularização de atrações naturais por influenciadores tem levado a um aumento descontrolado no fluxo de visitantes e à necessidade de maior fiscalização.

Além disso, a expansão irregular de construções em Noronha agrava os desafios de preservação ambiental. A Pousada Morena, por exemplo, foi multada por ampliar sua estrutura sem autorização, em desacordo com as regras de conservação do arquipélago.

Com as multas atingindo níveis recordes e os impactos ambientais crescendo, o ICMBio promete intensificar a fiscalização e reforçar as ações educativas para preservar o patrimônio natural de Fernando de Noronha, reconhecido pela Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade.



Fonte: Portal LEODIAS

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