O áudio bomba que custou a “degola” de Nabiha Bestene e o mordaz Bocalom: progressistas preparam revolta contra o prefeito na Internet

Indignados, os progressista de Rio Branco preparam uma revolta contra o prefeito Tião Bocalom (PL). Uma tensa reunião na sede do partido entrou pela noite, nesta sexta-feira, após vazar a lista de secretários nomeados logo em seguida em edição extra do Diário Oficial.

Militantes e membros decidiram que o gesto de ingratidão do prefeito “não vai ficar barato”. Ali estavam dezenas de militares que atenderam ao chamado do partido para apoiar a candidatura do prefeito à reeleição. “Não é por cargos, é por vergonha na cara. Nós não somos moleques”, disse um deles. “Respeite o PP”, concluiu.

Alguns dirigentes tentam conter a turma, argumentando que “muita coisa pode acontecer nos próximos dias”. Porém, em grupos, os progressistas levantam a voz contra o prefeito e ameaçam miná-lo na Web.

A exclusão da professora Nabiha Bestene do secretariado e a falta de convite para o PP compor a equipe de governo acenderam um alerta que muitos não acreditavam: “Bocalom é ingrato e ainda tripudia”, disse revoltado um membro do partido após o prefeito tratar o inconformismo como “choro do surubim”. A declaração de Bocalom em detores da imprensa é vista como “jocosa e molecagem”.

Bocalom teria se vingado da secretária Nabuha Bestene quando ela alertou para a demissão de 547 servidores da educação de Rio Branco. Preocupada, a secretária comunicou ao prefeito que professores e mediadores de crianças com Transtorno do Espectro Autista teriam seus contratos finalizados, o que poderia provocar um colapso nas escolas com a suspensão de aulas.

Em um áudio vazado, Nabiha Bestene diz:

“Eu poderia lavar as mãos, preste bem atenção, eu tenho tudo documentado. Eu estou na minha casa e recebi o telefone do prefeito alguns meses atrás, perguntando se eu estava constituindo uma comissão para fazer concurso. Eu expliquei que era para deixar resguardado. Porque isso, quando estourar em plena campanha, vai ser um auê. É questão de mentalidade”.

Bocalom teria esperado a campanha passar para não minar o apoio que ele costurava com o PP, o partido do seu vice e sobrinho da secretária.

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