Oposição acusa governo Lula de fazer “uso político” do 8 de Janeiro

A oposição criticou o que considera “uso político” dos eventos em defesa da democracia, realizados nesta quarta-feira em Brasília. Flávio Bolsonaro (PL-RJ) escreveu que “o governo lula promove hoje, 8 de Janeiro, um evento político da coalisão judicial-partidária que se uniu contra Bolsonaro nas eleições de 2022, ferindo de morte a democracia. Uma ode ao crime impossível de tentativa de golpe!”.

O senador Rogério Marinho (PL-RN) disse nas redes sociais que “quando sindicalistas e movimentos alinhados ao PT incendiaram ministérios, vandalizaram prédios públicos, feriram pessoas na Praça dos Três Poderes e provocaram até uma morte, essas ações foram minimizadas. Nenhum desses atos foi tratado como uma ameaça à democracia”.

Os atos em memória ao 8/1 foram abertos pelo discurso da primeira-dama, Janja Lula da Silva. Janja falou sobre a importância da restauração de obras de arte e de peças históricas vandalizadas e disse que o Planalto foi “vítima do ódio”. Já Lula lembrou as investigações sobre a trama golpista de 2022 e voltou a defender a punição aos responsáveis pelos ataques à Praça dos Três Poderes. O Supremo Tribunal Federal condenou 375 réus pelos atos até o momento.

“Eu escapei da tentativa, junto com o “Xandão” e o companheiro Alckmin de um atentado de um bando de irresponsáveis, de um bando de aloprados, que acharam que não precisavam deixar a presidência depois do resultado eleitoral e que seria fácil tomar o poder”, lembrou o presidente da República.

Num aceno aos militares, Lula também agradeceu as presenças do ministro da Defesa, José Múcio, e dos comandantes das Forças Armadas. O presidente ainda brincou com o apelido do ministro Alexandre de Moraes e disse admirar a popularidade do magistrado: “tenho 79 anos de idade. Já vivi muito vendo a vida da Suprema Corte brasileira e nunca conheci um ministro da Suprema Corte que tivesse um apelido dado pelo povo, chamado ‘Xandão’”.

Ao ser anunciado, o relator dos inquéritos relacionados aos ataques de dois anos atrás foi ovacionado pela plateia, de maioria petista. Moraes disse que existe hoje um novo tipo de golpismo digital extremista e aproveitou o ato no Palácio do Planalto para defender a regulação das redes sociais.

O ministro disse ainda que o STF não vai permitir que big techs sejam instrumentalizadas para discursos de ódio. “Aqui no Brasil, a nossa justiça eleitoral e o nosso STF, ambos já demonstraram que aqui é uma terra que tem lei. As redes sociais não são terra sem lei. No Brasil, só continuarão a operar se respeitarem a legislação brasileira, independentemente de bravatas de dirigentes irresponsáveis das big techs”, disse o magistrado durante seu discurso.

Na última terça-feira, Mark Zukerberg, CEO da Meta, alegou que “tribunais secretos” em países da América Latina atuam para censurar as plataformas digitais. O evento também foi marcado pelas ausência da cúpula do Congresso. Faltaram os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, da Câmara, Arthur Lira, bem como os possíveis sucessores nos cargos, Hugo Motta e Davi Alcolumbre.

 

 

 

 

 

 

 

 

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