Pesquisadoras identificam proteína que atrapalha a queima de gordura

Um estudo liderado por pesquisadoras espanholas revelou o papel de uma proteína-chave para controlar o mecanismo de queima de gordura no organismo, levando à perda de peso.

A pesquisa foi feita por quatro investigadoras do Centro Nacional de Câncer Espanhol (CNIO) e publicada na revista Nature Communications no dia 13 de janeiro. A proteína MCJ (J controlada por metilação) já era conhecida pelos investigadores, mas não se sabia qual era o seu papel no mecanismo para controlar as reservas de gordura.

A queima é praticamente literal: a MCJ controla a produção de calor no organismo. Ao bloquear sua produção em camundongos, se notou que o corpo transformava muito mais rápido a gordura em calor, aumentando a temperatura corporal.

Queima de gordura sem freio

A pesquisa identificou que a proteína MCJ controla um dos mecanismos de produção de calor na gordura marrom. Ao contrário da branca, que armazena energia, a marrom é menos presente e responsável pela termogênese, processo que gera calor e mantém a temperatura corporal.

A presença da MCJ pareceu associada, no estudo recente, a uma preferência do corpo em desativar a gordura marrom como um controle da produção de calor. Quando a proteína foi bloqueada de camundongos obesos, os animais produziram mais calor e perderam peso.

Em outro teste, só o transplante de gordura marrom sem MCJ foi suficiente para reduzir o peso dos animais. As pesquisadoras indicam que a retirada da MCJ pareceu melhorar a forma que o corpo consome energias.

Gráfico mostra depósitos de gordura marrom nas costas de criança e de adulto
Gráfico mostra depósitos de gordura marrom nas costas de criança e de adulto

Efeitos na saúde

Por sua ação emagrecedora e capacidade de melhorar o funcionamento do organismo, o bloqueio da proteína pode se tornar uma alternativa para tratamentos contra a obesidade e diabetes.

“Animais sem MCJ na gordura marrom são protegidos contra problemas de saúde causados ​​pela obesidade, como diabetes ou aumento de lipídios no sangue”, diz a pesquisadora do CNIO Beatriz Cicuéndez, autora principal do artigo.

“Sem ela, o corpo entra em um processo catabólico: aumenta o consumo de açúcares e proteínas para produzir calor na gordura marrom”, resume a professora.

As pesquisadoras investigam agora se a remoção da proteína pode diminuir também o risco do crescimento de tumores ou a caquexia, perda de músculo e gordura.

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Fonte: Metrópoles

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