Seca e mudanças climáticas agravam condições para incêndios florestais nos EUA

A Califórnia tem experimentado uma grande diferença no clima entre as regiões, com chuvas acima da média no norte do estado, enquanto algumas partes do sul não têm visto mais de seis milímetros de chuva desde o início de julho.

Uma série de rios e tempestades atmosféricas bombardeiam o norte da Califórnia e o noroeste do Pacífico, trazendo precipitações significativas. Causando uma quantidade de chuva 200% acima do normal desde 1º de outubro.

O oposto acontece no sul do estado, que viu eventos de vento em Santa Ana e chuvas abaixo da média nos últimos três meses.

No início de outubro, nenhum condado de Los Angeles estava sob condições de seca, mas segundo os últimos números, que saíram em 1º de janeiro, mais de 83% do condado está em uma seca moderada atualmente.

Em 1º de outubro, apenas 10% da Califórnia estava sob algum tipo de condição de seca no total, a maioria ocorrendo no sudeste da Califórnia.

Avançando para os últimos números de seca, mais de 30% do estado está passando por algum tipo de condição de seca, com a maioria ocorrendo na região sul.

Enquanto isso o Climate Prediction Center prevê chances de chuva abaixo da média no local para o mês de janeiro.

O papel das mudanças climáticas

Os incêndios florestais são alimentados por uma série de fatores, tanto naturais quanto causados ​​pelo homem, mas cientistas afirmam que o aquecimento global tende a causar incêndios cada vez mais intensos e graves.

Temperaturas mais altas são o mais claro contribuinte alimentado pela mudança climática para incêndios florestais. O calor suga a umidade da vegetação, tornando-a muito mais combustível.

“Combustíveis mais secos são uma parte crítica do fogo, quanto mais seco, mais fácil é começar um incêndio”, explicou Mike Flannigan, professor de incêndios florestais na Universidade de Alberta, à CNN em março.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Seca e mudanças climáticas agravam condições para incêndios florestais nos EUA no site CNN Brasil.

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