O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, enfrenta protestos dos moto ubers (transporte individual remunerado de passageiros). A categoria critica as medidas da gestão municipal que suspenderam as atividades, por decreto, e autorizam a Polícia de Trânsito a multar quem descumprir a ordem.
Bocalom e o diretor da RBtrans, Clendes Villas Boas, assinalam que os trabalhadores devem encerrar suas atividades até que as plataformas (99, Ifood, Uber, Maxin e outras) formalizem seus cadastros junto ao município. O prefeito é acusado por arbitrariedade e abusos por tomar a decisão sem comunicação prévia, nem ouvir os trabalhadores sobre a questão. O decreto municipal também não diz por quanto tempo os serviços ficarão suspensos.
Eles fizeram uma concentração em ponto estratégico da cidade e, inicialmente, decidiram ocupar a frente da prefeitura, “pacificamente”. Não havendo satisfação por parte do prefeito, eles irão radicalizar, bloqueando acessos essenciais do trânsito na capital.
As plataformas devem enviar documentação ao Portal da Prefeitura de Rio Branco, comprovação de regularidade fiscal, trabalhista e jurídica. As que foram aprovadas, em análise minuciosa, receberão autorizações válidas por um ano. Já os condutores precisam comprovar, dentre outras exigências: bons antecedentes criminais; Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria B ou superior, com autorização para atividade remunerada; Condução de veículos vistoriados e em conformidade com os critérios estabelecidos pela RBTrans. Será, ainda, obrigatória a contratação de seguro contra acidentes pessoais para passageiros.
Não se sabe quanto tempo essa burocracia vai levar.