Veja qual medicamento para dormir pode aumentar risco de Alzheimer

Um novo estudo sobre a relação entre o sono e o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, traz um alerta para pessoas que usam um medicamento comum para insônia, o Zolpidem.

Pesquisadores das Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, e da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, descobriram que o Zolpidem impede os processos de eliminação de resíduos tóxicos do cérebro, um fator de risco para o desenvolvimento das demências.

Em um experimento com camundongos, os cientistas observaram que o medicamento para insônia suprime o sistema glinfático — uma rede que liga todo o cérebro, responsável por remover resíduos de proteínas, incluindo amiloide e tau, associadas a doenças neurodegenerativas.

O estudo foi publicado este mês na revista Cell. “A pesquisa chama a atenção para os efeitos potencialmente prejudiciais de certos auxílios farmacológicos para dormir na saúde do cérebro, destacando a necessidade de preservar a arquitetura natural do sono para uma função cerebral ideal”, afirma a principal autora do estudo, Maiken Nedergaard, em comunicado à imprensa.

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

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Relação entre sono e Alzheimer

Ter uma noite de sono de qualidade é essencial para o bom funcionamento do ciclo biológico diário e está associada à melhora da imunidade, da função cerebral e ao bom funcionamento do coração, por exemplo.

Por outro lado, distúrbios como insônia e apneia do sono podem impactar significativamente a saúde e a qualidade de vida do indivíduo. Os pesquisadores apontam que o sono ruim geralmente precede o início de doenças neurodegenerativas e é um preditor de demência precoce.

No estudo, os cientistas descrevem pela primeira vez as oscilações fortemente sincronizadas no neurotransmissor norepinefrina, no volume de sangue cerebral e no líquido cefalorraquidiano que se combinam durante o sono sem movimento rápido dos olhos (não REM) em camundongos.

Foi usada a técnica de fotometria de fibra de fluxo combinada com monitores de eletroencefalograma e eletromiografia para estudar os cérebros dos animais. Diferentemente de técnicas de pesquisa anteriores — que imobilizam os camundongos e usavam anestesia para induzir o sono —, a nova abordagem permitiu que os pesquisadores registrassem a atividade cerebral durante longos períodos ininterruptos de vigília e sono, permitindo que os animais se movessem livremente durante o estudo.

Segundo Maiken, que é co-diretora do Centro de Neuromedicina Translacional da Universidade de Rochester, à medida que o cérebro faz a transição da vigília para o sono, o processamento de informações externas diminui, enquanto processos como a remoção de resíduos são ativados.

“A motivação para esta pesquisa foi entender melhor o que impulsiona o fluxo glinfático durante o sono, e os insights deste estudo têm amplas implicações para a compreensão dos componentes do sono restaurador”, considera Maiken.

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Fonte: Metrópoles

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