Base de Bocalom na Câmara é reduzida a 6 vereadores; com Joabe perdido e Valtin sob suspeição, até CPI e Impeachment são cogitados

Fragilizado politicamente e sem liderança nenhuma, o prefeito Tião Bocalom tem hoje apoio somente de 6 dos 21 vereadores. Os apoiadores são exatamente do PL, legenda do prefeito, e o União Brasil, controlado pelo senador Márcio Bittar. Se voltam contra ele os mesmos que atenderam aos apelos para eleger Joabe Lira presidente da Casa. O gestor municipal tratorou articulações na escolha da mesa diretora e isso está lhe custando caro demais.

Na terça e quarta feiras, os primeiros dias de trabalho no legislativo, o presidente da Câmara, Joabe Lira, apareceu atrapalhado, perdido, quase sem condições de conduzir as sessões, e bastante pressionado. Lira telefonou para pedir ajuda ao secretário da Casa Civil, Valtin José, com quem almoça sempre no mesmo horário num restaurante da cidade. A imagem de capa mostra os dois caminhando em direção ao restaurante, nesta quarta-feira, após uma sessão turbulenta, sem que nenhum da base aliada tivesse coragem de defender o prefeito.

Com maioria absoluta, a oposição trabalha para pautar os principais problemas e possíveis irregularidades na gestão Bocalom. A ‘CPI do Mosquito’ é a mais cogitada, e as assinaturas necessárias já foram coletadas, garante o vereador Eber Machado, proponente da comissão para investigar a aquisição de mosquitos geneticamente modificados, por mais de R$ 5 milhões, sendo que a cidade vive uma quase epidemia da doença sem que a proposta saia do papel. Ainda há suspeitas de que o material adquirido junto a uma empresa de fora, supostamente superfaturado, pode ter vencido.

A oposição também recebe denúncias sobre corrupção em contratos públicos, (cobrança de propina) centralizados na Casa Civil.

Pede a convocação da ex-secretária demitida da educação, Nabiha Bestene, que por por sinal pode falar tudo que Bocalom não queria que viesse a público.

Outra pauta que vai trazer dor de cabeça ao gestor são as obras do Programa Asfalta Rio Branco, que tem suspeita de pagamentos irregulares e serviços que não foram concluídos, com agravante de derramamento de dinheiro não contabilizado na campanha de Bocalom à reeleição.

O grupo reclama da falta de diálogo e também culpa Valtin José, que tem trancado a porta para receber apenas quem ele quer. A oposição tem dito que enquanto Bocalom não sinalizar com a gratidão prometida na campanha que levou à reeleição), o presidente Joabe Lira não irá transformar a Câmara em um puxadinho da prefeitura.

Há, entre eles, um ensaio para pedir Impeachment de Bocalom.

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